Cotidiano

Pinguins reabilitados são devolvidos ao mar após meses de cuidados no Litoral de SP

Animais foram resgatados durante o inverno e devolvidos ao mar após recuperação completa em Ubatuba

Nathalia Alves

Publicado em 10/11/2025 às 18:25

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Pinguins reabilitados em Ubatuba ganham nova chance na natureza / Divulgação/ Instituto Argonauta

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O Instituto Argonautas, na cidade de Ubatuba, realizou por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) a soltura de 17 pinguins-de-Magalhães. 

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Os animais foram devolvidos ao ambiente natural após passarem por um processo de reabilitação coordenado pela equipe técnica do Instituto. A retomada só foi possível com a comprovação das condições dos pinguins para a jornada migratória. 

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A soltura aconteceu na quarta-feira (5), em alto-mar, a cerca de 120 quilômetros da costa, em uma área próxima à Corrente do Brasil, que segue em direção ao sul e favorece o retorno dos animais ao ciclo migratório natural. Confira no vídeo o momento que os pinguins são soltos. 

A região da soltura foi escolhida com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que fornece dados de satélite atualizados sobre a posição da Corrente do Brasil. 

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“A soltura dos animais foi realizada em alto-mar, na corrente do Brasil (que flui para o Sul, até a costa do Uruguai) de modo que ajude os pinguins em sua jornada de volta para seu hábitat, nas costas da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas”, explica o oceanógrafo Hugo Gallo Neto, Presidente do Instituto Argonauta. 

Confira na Galeria as fotos durante a ação: 

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 Dezessete pinguins-de-Magalhães reabilitados pelo Instituto Argonauta foram devolvidos ao mar em uma operação a 120 km da costa de Ubatuba.
/Instituto Argonauta
Dezessete pinguins-de-Magalhães reabilitados pelo Instituto Argonauta foram devolvidos ao mar em uma operação a 120 km da costa de Ubatuba. /Instituto Argonauta
Depois de meses de cuidados e reabilitação, os pinguins voltaram ao oceano, prontos para retomar sua jornada migratória natural.
/Instituto Argonauta
Depois de meses de cuidados e reabilitação, os pinguins voltaram ao oceano, prontos para retomar sua jornada migratória natural. /Instituto Argonauta
A soltura foi feita em alto-mar, com apoio de dados do INPE, para aproveitar a Corrente do Brasil  rota que auxilia o retorno dos pinguins ao sul do continente.
/Instituto Argonauta
A soltura foi feita em alto-mar, com apoio de dados do INPE, para aproveitar a Corrente do Brasil rota que auxilia o retorno dos pinguins ao sul do continente. /Instituto Argonauta
 Cada animal devolvido ao mar representa o resultado de um trabalho coletivo entre ciência, dedicação e amor pela natureza.
/Instituto Argonauta
Cada animal devolvido ao mar representa o resultado de um trabalho coletivo entre ciência, dedicação e amor pela natureza. /Instituto Argonauta
Viu um animal marinho ferido ou encalhado? Entre em contato com o Instituto Argonauta. O resgate seguro faz toda a diferença.
/Instituto Argonauta
Viu um animal marinho ferido ou encalhado? Entre em contato com o Instituto Argonauta. O resgate seguro faz toda a diferença. /Instituto Argonauta

De acordo com o Instituto, uma grande parte desses pinguins chegou ao Litoral Norte paulista durante o inverno, trazida por correntes frias vindas do sul do continente. A maioria encalha nas praias enfraquecidos, com sinais de hipotermia e desidratação.

Assim que foram encontrados, os pinguins receberam cuidados veterinários intensivos, alimentação adequada e acompanhamento diário até recuperarem peso, impermeabilização das penas e comportamento ativo, condições essenciais para sobreviver em mar aberto. 

O Instituto Argonauta é responsável por realizar o monitoramento de animais marinhos ao longo do trecho que vai de São Sebastião a Ubatuba. 

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Caso sejam avistados animais feridos, debilitados ou encalhados, a recomendação é entrar em contato com as equipes de monitoramento da região, que estão preparadas para realizar o resgate de forma segura e adequada.

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Segundo o presidente do Instituto e oceanógrafo Hugo Gallo Neto, cada animal reabilitado e devolvido ao mar representa o resultado de uma rede integrada de monitoramento, pesquisa e dedicação de muitas pessoas. 

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Ele destaca que essa união entre ciência, tecnologia e conservação amplia significativamente as chances de sobrevivência e o sucesso da reintegração dos animais ao mar.
 

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