Estima-se que as fraudes possam ter causado prejuízo de R$ 170 milhões à Previdência / Polícia Federal/Fotos Públicas
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A Polícia Federal deflagrou hoje (26) a Operação Barbour para desarticular organização criminosa especializada em fraudes contra a Previdência Social.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em São Paulo, Diadema e Santo André.
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Os policiais apreenderam R$ 42 mil em espécie na casa de um servidor público em Diadema. Também foram recolhidos documentos e mídias para armazenamento de dados.
O inquérito policial foi instaurado em junho, após a inteligência da Secretaria de Previdência Social detectar inconsistências nos pedidos de aposentadorias em uma agência de Diadema.
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Os suspeitos apresentavam documentos falsos para comprovar que trabalhariam em condições insalubres ou perigosas, o que era irreal, e pleiteavam aposentadoria por tempo de contribuição menor. Os funcionários seriam de bancos públicos e privados, além de empresas de telefonia.
O grupo criminoso fazia reuniões com os interessados nesse tipo de aposentadoria todas as segundas-feiras em um gabinete da Câmara de Vereadores de Santo André. Estima-se que as fraudes possam ter causado prejuízo de R$ 170 milhões à Previdência.
A Advocacia-Geral da União pediu o bloqueio patrimonial dos envolvidos.
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É para tentar garantir a restituição dos valores desviados.
Os investigados responderão, de acordo com as condutas praticadas, pelos crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos nos sistemas informatizados, corrupção passiva e estelionato qualificado.
O nome da operação – Barbour - remete a um cientista que desenvolveu uma tese de que o tempo, na realidade, não existe.
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