Cotidiano

Pescadores recebem kits de pescaria em Itanhaém

Iniciativa faz parte do projeto "Pesca e Recicla" junto aos pescadores esportivos que colaboram para a preservação da vida marinha

Nayara Martins

Publicado em 11/08/2025 às 07:37

Atualizado em 11/08/2025 às 07:43

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Pescadores recebem o kit com bolsa ecológica, chapéu e caixa de materiais de pesca em Itanhaém / Divulgação

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Pescadores esportivos, que colaboram com a preservação do meio ambiente e da vida marinha, estão recebendo kits de pescaria em Itanhaém. Até o momento já foram entregues 40 kits aos pescadores, de um total de 100 a serem distribuídos, em alguns pontos de pescaria na Cidade. 

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A ação faz parte do projeto “Pesca e Recicla – Ecoponto para materiais de pesca”, desenvolvido em parceria pelo Instituto Gremar e a prefeitura de Itanhaém, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar  Animal.

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O secretário municipal de Meio Ambiente, César Augusto Ferreira, explica que no total serão distribuídos 100 kits de preservação. 

“É um trabalho de educação ambiental que prevê a abordagem junto aos pescadores para explicar sobre a importância de colaborarem com a preservação do meio ambiente e da fauna marinha”, salienta. 

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“Essa é uma forma de aproximar o pescador já cadastrado no projeto e que frequenta os pontos de pesca. Ele se torna um colaborador do projeto e repassa as informações aos demais pescadores”, completa.

O kit é composto por um chapéu para proteção solar; uma bolsa ecológica, feita com rede de pesca reutilizada, por um pescador parceiro do Gremar; e ainda uma caixa de materiais de pesca.    

O projeto “Pesca e Recicla” já instalou quatro ecopontos para o descarte adequado de apetrechos de pesca nos seguintes locais: Boca da Barra (Centro), Alameda Emídio de Souza (Praia dos Pescadores), Píer do Guaraú e no Pocinho de Anchieta (Cibratel 1).

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Nos ecopontos há coletores sinalizados e também placas educativas orientando sobre o impacto ambiental do descarte incorreto de iscas artificiais, linhas e anzóis.

A coleta do material a ser reciclado, nos ecopontos, acontece uma vez por semana, por equipes da prefeitura e do Gremar. E fornecem as orientações aos pescadores sobre os benefícios ao meio ambiente e à vida marinha.   

Benefícios 

Ente os principais benefícios com o projeto estão o descarte correto de apetrechos de pesca; o combate à poluição marinha nas praias e nos rios, além da proteção da fauna marinha por meio das ações de educação ambiental.

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O Projeto “Pesca e Recicla” já funciona desde 2021, em Itanhaém. No início, funcionou como um projeto piloto durante um ano. É uma iniciativa do Gremar, em parceria com os municípios da Baixada Santista. 

A entidade também já realiza o trabalho de reabilitação de animais silvestres em Itanhaém.  

O secretário César lembra que os pescadores esportivos estão contribuindo com algumas sugestões para melhorar os locais de pesca.

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“Um exemplo é que eles identificaram em alguns pontos onde não havia lixeiras comuns e a prefeitura já instalou”, frisa.

Segundo César, existe a intenção de ampliar a instalação dos ecopontos em outros locais de pesca na Cidade. Porém ainda não há previsão de quando eles serão instalados.

Aprovação.

A reportagem do Diário do Litoral falou com alguns pescadores esportivos. Eles aprovaram a iniciativa do projeto em ter um ecoponto para o descarte dos apetrechos de pesca. 

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Um exemplo é o pescador Nilton Alves dos Santos, de Itanhaém, que vem sempre pescar no ponto da Alameda Emídio de Sousa. 

“A medida resultou em ótimos benefícios, pois o pessoal jogava as linhas, anzóis e chumbo no chão e, agora, de forma consciente, eles jogam no devido lugar”, frisa. 

Lembra ainda a importância de se preservar os peixes e outros animais marinhos. “A natureza agradece”, completa.

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Outro pescador é Lúcio de Souza, de Itanhaém, que fala da importância dos ecopontos na Alameda Emídio de Souza. Ele vem pescar no local duas vezes por semana, já que a pesca é uma terapia.   

“Hoje já não temos mais linhas e anzóis no chão, além de o lixo não cair mais no mar. Temos que ajudar a preservar a vida marinha para o futuro de nossos netos”, conclui.

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