Cotidiano

Pescador denuncia poluição do Rio do Peixe, em Guarujá

Num vídeo, o pescador chegou a mostrar trechos do rio repleto de esgoto e peixes mortos por falta de oxigênio na água

Da Reportagem

Publicado em 10/01/2019 às 08:40

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Rio do Peixe desemboca na Praia do Perequê e é importante para os pescadores da região / Rodrigo Montaldi/DL

Continua depois da publicidade

O pescador Fernando Oliveira, usando um pequeno barco e um celular, fez o que muitos técnicos ambientais deveriam fazer com frequência e não fazem: fiscalização. Esta semana, usou as redes sociais para renovar a denúncia do alto grau de poluição do Rio do Peixe, que desagua na Praia do Perequê, em Guarujá. O pescador chegou a mostrar trechos do rio repleto de esgoto e peixes mortos por falta de oxigênio na água.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As filmagens foram realizadas no último dia 3, por volta das 11 horas. O pescador acredita que o esgoto é proveniente de um condomínio de alto padrão e pede ajuda da população e das autoridades com objetivo de acabar com o despejo irregular de esgoto em um dos principais mananciais da região, fundamental para a sobrevivência de um dos mais tradicionais redutos de pescadores do litoral paulista.

Continua depois da publicidade

No local

Sobre a denúncia referente ao Rio do Peixe, o secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidnei Aranha, esteve no local na manhã da última terça-feira (08) e, junto com moradores do bairro e o vereador José Francinaldo Ferreira de Vasconcelos, o Naldo Perequê (PPS), subiu cerca de quatro quilômetros pelo rio, onde foram constatados indícios muitos fortes de contribuição de esgoto sanitário no rio.

Continua depois da publicidade

Aranha explica que, diferente do que foi divulgado em mídia local, essa contribuição nada tem a ver com as palafitas, que ficam bem distantes do referido local.

A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) irá pedir apoio à Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico (Cetesb) e uma universidade federal para que seja iniciada uma análise profunda do que está acontecendo no local.

A Semam ressalta que ainda não há nada conclusivo, apenas indícios. E, após essa análise, serão tomadas as providências devidas e os responsáveis serão punidos adequadamente.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software