Com a alta temporada, o número de crianças perdidas e incidentes no mar dispara / Gemini AI
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As praias lotadas são o cenário perfeito para as férias em família, mas também escondem riscos que podem transformar o lazer em desespero em questão de segundos. Com a alta temporada, o número de crianças perdidas e incidentes no mar dispara. Para garantir que o passeio termine bem, a prevenção deve começar antes mesmo de pisar na areia.
A regra de ouro dos salva-vidas é "água no umbigo é sinal de perigo". Mesmo crianças que sabem nadar podem ser surpreendidas por correntes de retorno ou buracos no fundo do mar. A orientação é nunca deixar os pequenos entrarem na água sozinhos e manter-se sempre em trechos supervisionados por postos de salvamento.
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Uma das medidas mais eficazes para evitar o pânico de uma criança perdida é o uso de pulseiras de identificação. Elas devem conter o nome do responsável e um telefone de contato atualizado. Na falta de uma pulseira oficial, escrever o número no braço da criança com caneta permanente pode ser uma alternativa de emergência.
Além disso, ao chegar na praia, apresente pontos de referência fixos para a criança, como o número de um posto de salvamento ou a cor específica de uma barraca. Ensine seu filho que, caso ele não te veja, ele deve procurar um policial ou guarda municipal imediatamente, em vez de sair andando sem rumo pela orla.
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Um hábito comum em praias brasileiras ao encontrar uma criança perdida é o ato de bater palmas em círculo. O som ajuda os pais a localizarem o ponto onde o filho está, mas especialistas reforçam que a atenção deve ser absoluta. "Foi uma coisa muito rápida, de olhar para o lado e ele ter sumido", relatam pais que já passaram pelo susto. A distração com o celular, por exemplo, é uma das principais causas de desencontros na areia.
Para além da segurança física, a saúde das crianças exige rigor. O ideal é frequentar a praia até às 10h ou após as 16h, quando a incidência de raios UV é menos agressiva. A hidratação deve ser constante, oferecendo água mesmo que a criança não peça, e o protetor solar precisa ser reaplicado a cada duas horas ou sempre que os pequenos saírem do mar.
Seguir essas diretrizes simples não apenas evita tragédias, mas garante que a única lembrança das férias seja a diversão sob o sol.
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