A título de curiosidade, o Brasil ocupa a sétima posição mundial em reservas de urânio / Reprodução/Luis Silva Drone
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A cidade de Caetité, localizada na Bahia, tem algo que nenhuma outra no Brasil possui: uma mina de urânio, conhecida como Lagoa Real.
Desse modo, em território nacional, ela é responsável por toda a produção do mineral no país. O município tem apenas 54 mil habitantes e está localizado a 645 km de Salvador, capital do estado.
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Segundo informações compartilhadas pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a mina produz cerca de 400 toneladas do metal por ano.
Com isso, se tornou uma grande referência para o setor em escala internacional.
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O Serviço Geológico do Brasil (SGB) tem se reunido para discutir e aprimorar pesquisas e a exploração mineral no país.
A título de curiosidade, o Brasil ocupa a sétima posição mundial em reservas de urânio.
Veja também que a 4ª maior jazida do mundo é achada no Brasil, terá exploração bilionária e 12 mil empregos.
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Austrália – 1,6 milhão de toneladas (20% das reservas mundiais);
Cazaquistão – 745 mil toneladas (13%);
Canadá – 509 mil toneladas (9%);
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Rússia – 507 mil toneladas (9%);
África do Sul – 322 mil toneladas (6%);
Níger – 291 mil toneladas (5%);
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Brasil – 276 mil toneladas (5%);
China – 272 mil toneladas (5%);
Namíbia – 267 mil toneladas (5%);
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Mongólia – 141 mil toneladas (2%)
O urânio é um elemento químico metálico representado pelo símbolo U na Tabela Periódica, com número atômico 92, pertencente à série dos actinídeos.
Ele pode ser encontrado naturalmente em pequenas quantidades na crosta terrestre, geralmente em minerais como a uraninita, e é levemente radioativo. Sua principal característica é a capacidade de sofrer fissão nuclear, ou seja, dividir-se liberando grande quantidade de energia.
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O processo de enriquecimento do urânio é necessário para aumentar a proporção do isótopo 235, tornando-o adequado para usos industriais e militares. Além disso, ele também é utilizado em pesquisas e processos geológicos.
Seu manuseio, no entanto, deve ser feito com extremo cuidado, já que há risco de contaminação radiológica, o que torna sua exploração e uso temas de grande debate econômico, político e ambiental.