Peixe é o mais consumido de todo o Brasil / Pexels
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A biotecnologia brasileira está prestes a alcançar uma inovação que pode transformar para sempre a saúde mundial.
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Um grupo de pesquisadores da renomada Universidade Federal do Ceará conseguiu utilizar a pele da tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) para tratar queimaduras e até mesmo problemas graves na córnea que podem levar à cegueira.
A tilápia é o peixe mais consumido do Brasil, impulsionada pelo preço acessível e pela facilidade de encontrá-la em feiras, mercados e supermercados. Aproveite e leia também: Peixe que você com certeza consumiu em 2025 pode destruir a natureza brasileira em breve
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A pesquisa faz parte de um estudo que já dura quase uma década. O trabalho dos especialistas foi explorar as propriedades médicas da pele da tilápia.
Segundo os pesquisadores, a pele do peixe é rica em colágeno tipo I — elemento fundamental no processo de cicatrização.
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No caso dos tratamentos oculares, a pele da tilápia passa por um rigoroso processo de limpeza, que remove impurezas, escamas e células, preservando apenas o colágeno.
Atualmente, o procedimento é realizado apenas em animais, como cães. De acordo com os registros, cerca de 100 cães por ano têm sido tratados nos últimos quatro anos.
A tilápia é um peixe de água doce originário da África e hoje é o mais consumido no Brasil. A espécie se destaca por ser resistente, de rápido crescimento e fácil reprodução, o que facilita sua criação em larga escala.
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Adaptável a diferentes ambientes, ela se tornou a base da aquicultura nacional e responde por grande parte da produção de pescado no país. Por outro lado, quando introduzida em rios e lagos onde não é nativa, pode se tornar invasora, competir com espécies locais e causar desequilíbrios ambientais.
Economicamente forte e biologicamente versátil, a tilápia é ao mesmo tempo, um pilar produtivo e um desafio ecológico.
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