06 de Maio de 2024 • 16:37
Um pedido de impeachment da prefeita Marcia Rosa (PT) foi ‘sepultado’ nesta terça-feira (15) pela Mesa Diretora da Câmara de Cubatão. Apresentado pelo munícipe Ricardo Santos, a tentativa de cassação se baseava em problemas nas áreas de Saúde e Educação e na criação de cargos na Administração Municipal.
O pedido de impeachment recebeu dois votos contrários da Comissão Permanente de Justiça e Redação do Legislativo (de Aguinaldo Araújo, do PDT, e de Ricardo de Oliveira, o Ricardo Queixão, do PMDB) e um favorável (de Adeildo Heliodoro, o Dinho, do Solidariedade).
Ao saber que o presidente da Câmara, Wagner Moura (PT), não colocaria o pedido de impeachment na pauta da sessão de ontem, Dinho começou a protestar. A base de seu argumento era de que o Artigo 58 do Regimento Interno do Legislativo determina, no Parágrafo 4º, a leitura do pedido de cassação e a posterior consulta dos vereadores em plenário.
Dinho lembrava que outros pedidos de cassação, embora tivessem recebido pareceres contrários da Comissão de Justiça e Redação pelos três membros, acabaram sendo lidos e apreciados em plenário. Wagner Moura foi seco na resposta: “Esta é uma decisão da Mesa Diretora e desta Presidência”.
Revoltado, Dinho afirma que transformará os itens citados no pedido de impeachment em uma ação na Justiça ainda esta semana.
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