O pedágio faz parte de um pacote de intervenções que totalizam R$ 1,4 bilhão em investimentos / Rovena Rosa/Agência Brasil
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A partir de 6 de dezembro, motoristas que utilizarem a pista expressa da rodovia Presidente Dutra no trecho que corta a Grande São Paulo passarão a pagar o novo pedágio urbano em modelo free flow (passagem livre).
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) e marca o início da maior transformação da Dutra desde sua inauguração, em 1951.
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Serão 21 pórticos eletrônicos instalados entre a marginal Tietê e o pedágio de Arujá, incluindo o novo acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A cobrança será feita apenas para quem trafegar pela pista expressa.
Motoristas que permanecerem exclusivamente nas vias marginais não pagarão tarifa.
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O valor será variável, conforme o dia, horário e distância percorrida. Quanto mais o veículo trafegar pelo trecho expresso, maior será o custo.
As tarifas serão exibidas em tempo real em painéis, que também indicarão eventuais períodos de trânsito intenso, quando o valor pode subir.
Caso o motorista percorra todo o trajeto pela expressa, desde a marginal Tietê ou no sentido inverso, sem sair e sem passar pelos pórticos, não haverá cobrança eletrônica. Nesse caso, o pagamento será apenas no pedágio físico do km 204,5, no valor de R$ 4,50.
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Quem acessar o Aeroporto de Guarulhos pelas marginais, ida ou volta, continuará isento do pedágio eletrônico.
O pedágio faz parte de um pacote de intervenções que totalizam R$ 1,4 bilhão em investimentos. As melhorias incluem:
Ampliação das pistas expressas, agora com três faixas por sentido
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Cinco novos viadutos, sendo três de ligação à Fernão Dias
Obras na ponte do Tatuapé e na Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto
27 passarelas, novas pistas, trevos e reconfiguração das marginais
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Com cerca de 350 mil veículos por dia, o trecho entre a marginal Tietê e o aeroporto sempre foi um dos mais congestionados. Segundo a CCR RioSP, a reformulação deve reduzir em até uma hora o tempo total de deslocamento ida e volta ao aeroporto.
As obras começaram em julho de 2023 e deveriam ter sido concluídas no primeiro trimestre de 2024, mas avançaram até dois meses atrás por causa de interferências em redes de água, gás e energia.
O sistema faz a leitura automática e cobra diretamente da operadora contratada pelo motorista.
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Quem não tiver tag terá até 30 dias para pagar.
A concessionária deve disponibilizar totens de autoatendimento, além de site e aplicativo para quitação.
A concessionária poderá oferecer um cadastro prévio para cobrança mensal automática — semelhante ao modelo das tags.
O motorista receberá notificação no celular com valor e prazo para pagamento.
A função deve estar totalmente disponível no primeiro semestre de 2025.
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O não pagamento dentro do prazo gera:
Multa grave de R$ 195,23
5 pontos na CNH
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Lançamento automático do débito para cobrança
Veículos com placas de outros países não poderão deixar o Brasil enquanto tiverem débitos pendentes. A autoridade pode reter o veículo até a regularização.
Segundo o Contran, a leitura é feita por OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres).
O proprietário é obrigado a manter a placa visível e legível — caso contrário, pode ser autuado.
O trecho contará com placas específicas, alertando sobre o pedágio eletrônico e evitando que motoristas confundam os pórticos com radares de velocidade.
Sim. Há tecnologia para leitura da placa traseira.
Em São Paulo:
Motocicletas pagam metade da tarifa dos automóveis
Motos ainda não podem usar tags