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Cotidiano

Paulo Alexandre Barbosa terá sala ocasional na Prodesan

Segundo a Administração as adaptações realizadas no 5º andar do prédio não geram gastos extras

Carlos Ratton

Publicado em 03/03/2017 às 08:00

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Metade do quinto andar da Prodesan está sendo adaptado, segundo a Prodesan utilizando de divisórias modulares e de fácil adaptação / Rodrigo Montaldi/DL

Em meio a um Brasil mergulhado numa crise financeira que atinge todos os municípios brasileiros, inclusive Santos que está com dezenas de obras paradas por falta de verbas e sem possibilidade de reajustar os salários de seus mais de 10 mil servidores, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) encontra tempo para promover a adaptação do 5º andar da Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan) para abrigar um gabinete para reuniões ocasionais, segundo a própria Administração, que garante custo zero na reforma.

Segundo apurado ontem pela Reportagem, que tentou conhecer o novo ambiente do chefe do Executivo santista mas não pode porque o presidente da Prodesan, Odair Gonzalez, não estava para autorizar a visita, divisórias e mobiliário estão sendo reaproveitados e os serviços executados por equipe própria de funcionários da autarquia – entre eles uma arquiteta, que seria a responsável pelas adaptações. Tudo a custo zero.

Questionada, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura confirma que não há custos extraordinários e que o gabinete auxiliar seria utilizado por Paulo Alexandre para “reuniões ocasionais com as equipes das secretarias que estão no edifício e região. Desta forma, seria possível a participação de todo o quadro técnico nas reuniões de trabalho”, completa em nota.

Por telefone

No final da tarde, por telefone, Gonzalez explicou que os ambientes da Prodesan são modulados, portanto, permitem adaptações de forma fácil.

“A arquiteta não foi destacada para o serviço e está fazendo o projeto voluntariamente”, garante o presidente da autarquia, que já chegou a oferecer sua sala para o prefeito realizar as “reuniões ocasionais”.       

Porém, em conversa com um funcionário que, por razões óbvias, pediu para não ser identificado, a Reportagem obteve a informação que o objetivo do gabinete auxiliar seria permitir uma opção ao prefeito em momentos de crise, quando a Praça Mauá é ocupada por manifestações públicas contrárias as suas decisões.

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