Cotidiano

Patriota e chanceler boliviano conversam sobre corinthianos presos

Os torcedores corintianos estão detidos há quase três meses. As autoridades brasileiras tentam obter o relaxamento da prisão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/05/2013 às 20:07

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Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e da Bolívia, David Choquehuanca, conversaram hoje (14), em Santa Cruz (Bolívia), sobre a situação dos 12 brasileiros detidos, na cidade boliviana de Oruro, sob a acusação de participação na morte do estudante Kevin Espada, de 14 anos. Os torcedores corintianos estão detidos há quase três meses. As autoridades brasileiras tentam obter o relaxamento da prisão dos torcedores e a permissão para o cumprimento de pena domiciliar.

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O assunto deverá ser tratado também amanhã (15) em reuniões do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com autoridades bolivianas. Cardozo estará no país para discussões sobre segurança de fronteiras e combate ao narcotráfico.

A Embaixada do Brasil na Bolívia ajudou a defesa dos corintianos a alugar uma casa em Oruro para que os torcedores possam permanecer em prisão domiciliar, enquanto aguardam o indiciamento formal. Na Câmara dos Deputados, foi criado um grupo de trabalho especialmente para acompanhar a situação dos brasileiros.

Antonio Patriota conversou hoje com David Choquehuanca (Foto: Divulgação)

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Os 12 torcedores foram presos após a morte do estudante boliviano durante o jogo entre Corinthians e San José (time boliviano), na Bolívia, na disputa pela Taça Libertadores. Espada morreu ao ser atingido por um sinalizador. Para os policiais bolivianos, o sinalizador foi disparado da área onde estavam os torcedores brasileiros. Eles negam responsabilidade.

O grupo de trabalho formado por parlamentares se reuniu ontem (13) com representantes dos ministérios das Relações Exteriores, da Justiça, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O deputado Vítor Paulo (PRB-RJ) é o coordenador do grupo. De acordo com os parlamentares, os próximos dias são decisivos, pois o governo brasileiro tem se esforçado para indicar que é ilegal a prisão dos 12 torcedores, uma vez que cinco deles estavam do lado de fora do estádio quando houve o disparo.

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