Cotidiano

Patrimônio esquecido vai virar ponto turístico com moradias e comércio no Litoral de SP

Projeto da CDHU prevê 286 apartamentos, lojas, cinema e áreas de convivência para revitalizar o bairro da Vila Nova, em Santos

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 02/11/2025 às 10:33

Atualizado em 02/11/2025 às 10:44

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Antiga Hospedaria dos Imigrantes é um dos prédios mais emblemáticos de Santos / Divulgação/PMS

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A antiga Hospedaria dos Imigrantes, um dos prédios mais emblemáticos de Santos, vai ganhar vida nova.

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O projeto de revitalização, apresentado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) nesta sexta-feira (31), prevê transformar o imóvel tombado na Rua Silva Jardim, 93, Vila Nova, em um espaço que une habitação, cultura, comércio e turismo.

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O plano inclui 182 apartamentos de dois dormitórios, 52 de três e 52 de um dormitório, além de 40 lojas, 87 salas comerciais, um cinema e quadra poliesportiva.

A proposta é criar um complexo multifuncional que resgate o patrimônio histórico e, ao mesmo tempo, ofereça moradia e lazer à população.

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O prefeito Rogério Santos destacou que o projeto marca um passo decisivo para revitalizar o bairro.

“Queremos que este projeto não seja apenas um marco visual, mas um centro pulsante de convivência, onde famílias morem, empreendedores atuem, o turismo se fortaleça e a cultura se instale”, afirmou.

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A diretora de Projetos e Programas da CDHU, Maria Teresa Diniz, ressaltou que a proposta busca integrar moradia, comércio e áreas públicas.

“A Hospedaria dos Imigrantes é um marco do patrimônio santista. Nossa missão é resgatar esse edifício e devolver à população um espaço vivo, que mantenha sua memória e responda às necessidades da cidade de hoje.”

Patrimônio histórico

O prédio, construído em 1912, foi idealizado para receber imigrantes que chegavam ao Porto de Santos, mas nunca cumpriu essa função. Com o tempo, abrigou armazéns de café, depósitos da Cooperativa dos Bananicultores e pátio de contêineres.

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De arquitetura eclética com elementos neocoloniais, a construção é formada por duas alas que cercam um pátio central, conectadas por uma varanda ampla.

O edifício é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa) e exige cuidados especiais de restauração.

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Projeto Santos AE Macuco

Durante a apresentação, a CDHU também divulgou o projeto Santos AE Macuco, que será construído em uma área de 30 mil m² da CPTM, entre as avenidas Siqueira Campos, Senador Dantas e Padre Anchieta.

O novo conjunto prevê 1.769 unidades habitacionais, sendo 762 de Habitação de Interesse Social (HIS) e 1.007 de Habitação de Mercado Popular (HMP). Além das moradias, o plano inclui comércio, serviços, áreas verdes, pista de skate, playground, restaurante com vista para o mar e auditório.

Segundo o prefeito, os dois projetos simbolizam o compromisso da Prefeitura e do Governo do Estado com uma Santos moderna, inclusiva e sustentável.

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“O Santos AE Macuco é um exemplo de cidade compacta e integrada, que aproxima moradia, trabalho e serviços”, afirmou.

Ambas as iniciativas estão em fase inicial de estudos técnicos e arquitetônicos. As próximas etapas incluem a definição de parcerias, consolidação dos planos urbanísticos e cronograma de obras.

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