08 de Maio de 2024 • 10:57
Todos os dias, a mesma rotina. Sair da barca, com passo apertado para chegar no horário no serviço, em Santos. Essa é a realidade de muitos trabalhadores que utilizam a travessia de barcas Santos/Vicente de Carvalho, pela manhã. Porém, diante da passarela para pedestres que atravessa a via portuária, essa multidão de trabalhadores prefere enfrentar a poeira dos caminhões. Embora reconheçam que a passarela seria mais segura, eles enfrentam o tráfego pesado, por ser mais prático, rápido e menos cansativo.
É fato que, do ponto de vista da segurança, a passarela há muito pede manutenção, pois está praticamente abandonada e faltando grades de segurança, na descida da rampa. Praticamente esquecida pelos transeuntes, nenhum deles sequer conhecia o estado de conservação da mesma. “Não uso porque não tem necessidade. É mais fácil atravessar por aqui mesmo (rua da Praça da República)”, disse a promotora de vendas que trabalha em Vicente de Carvalho e utiliza a barca todos os dias.
“Não atravesso pela passarela por irresponsabilidade mesmo. Se ela está ali é para ser utilizada. Atravessar a pista é um risco, mas a gente está sempre com pressa né”, afirmou a repositora Patrícia Lucas da Silva, que mora em Cubatão e trabalha em Vicente de Carvalho. “É mais cansativo subir a passarela por causa da escada”, declarou a digitadora Jeane Araújo Espíndola, que utiliza a travessia de barcas há 16 anos. “Utilizei pouquíssimas vezes a passarela”.
A telefonista Maria Dilma Gonçalves, que é deficiente visual, também prefere atravessar a via portuária a subir a passarela. “Não tenho medo de atravessar a pista e sempre conto com a ajuda de alguém porque subir a passarela é cansativo”, disse ela, auxiliada por Jeane ao atravessar a rua. Já a cabeleireira, Neide Barbosa, não usa a passarela porque “não vejo ninguém indo pela passarela, então atravesso por aqui mesmo (via portuária)”.
Contudo, a passarela deverá continuar do jeito que está porque a Dersa — empresa que administra a travessia de barcas Santos/Vicente de Carvalho — informou, por meio da assessoria de imprensa, que a manutenção da passarela é responsabilidade da Prefeitura de Santos. Já o vice-prefeito e secretário de Obras e Serviços Públicos de Santos (Seosp), Antônio Carlos Silva Gonçalves, afirmou que a reforma da passarela compete à Dersa.
“Pela Prefeitura essa passarela nem existiria porque sinalizamos a via, onde os pedestres atravessam, na Praça da República. A passarela se encontra em área da União e atende passageiros da travessia de barca, sob administração da Dersa”. A última reforma da passarela foi feita pela Dersa, há cerca de cinco anos, conforme informou a assessoria de imprensa da estatal.
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