A invasão dos capivaras preocupa a população / Reprodução: YouTube
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Nos últimos anos, a presença de capivaras em bairros e parques das grandes cidades deixou de ser algo raro para se tornar parte da paisagem urbana.
Esses grandes roedores, antes encontrados apenas em áreas rurais ou ambientes naturais, agora circulam por ciclovias, jardins e margens de rios em plena cidade, despertando tanto curiosidade quanto preocupação.
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O fenômeno, embora chame a atenção pela inusitada convivência entre fauna silvestre e rotina urbana, também levanta alertas relacionados à saúde e segurança.
Em alguns municípios, a multiplicação desses animais coincidiu com surtos de carrapatos, levando autoridades a adotar medidas emergenciais para conter os riscos.
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A ausência de animais predadores e a alta capacidade reprodutiva das capivaras favorecem seu crescimento populacional. Vivendo em grupos e gerando várias crias por ano, a espécie se adapta com facilidade às transformações do território provocadas pela ação humana.
Ambientes com água, vegetação e pouca interferência de predadores tornam-se locais ideais para que as populações cresçam rapidamente, mesmo em regiões densamente habitadas.
Para entender o papel dos predadores nesse contexto, o canal do YouTube Toda Matéria preparou um vídeo explicando sobre o funcionamento da cadeia alimentar:
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As zonas urbanas oferecem abundância de comida e abrigo seguro, fatores que atraem e fixam as capivaras nesses espaços. Gramados, hortas e áreas de vegetação nativa próximas a cursos d’água funcionam como recursos permanentes para a sobrevivência da espécie.
Sem políticas de controle, esses ambientes acabam favorecendo a presença contínua dos animais, que encontram tudo o que precisam para viver sem grandes ameaças.
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Além de serem parte do ecossistema, as capivaras podem abrigar o carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, uma doença grave que pode atingir humanos. Em locais onde há contato frequente, aumenta o risco de proliferação desse vetor.
Casos registrados em regiões próximas mostram que a presença do animal próximo a áreas de lazer e moradia merece atenção constante de órgãos de saúde e meio ambiente.
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Como as capivaras são protegidas por lei, qualquer intervenção precisa seguir normas ambientais e ser autorizada pelos órgãos competentes. Capturas, esterilizações e remoções só podem ocorrer quando há risco comprovado.
A conscientização da população, por meio de campanhas educativas e sinalizações, é essencial para reduzir interações perigosas e garantir a convivência equilibrada entre humanos e a fauna local.