11 de Outubro de 2024 • 15:04
As autoridades chinesas implementaram nesta terça-feira medidas para esfriar potenciais pressões inflacionárias usando um importante mecanismo pela primeira vez em oito meses, com o objetivo de retirar dinheiro do sistema bancário.
O movimento do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) para apertar gradualmente a política monetária é uma mudança, depois de ter injetado durante meses dinheiro no sistema em um esforço para reduzir os custos dos empréstimos para empresas, à medida que a economia desacelerou no ano passado. Dados recentes mostraram que o crescimento chinês está se recuperando enquanto os preços dos imóveis e dos alimentos, os principais determinantes da inflação, também estão subindo.
O PBOC usou a ferramenta de drenagem de liquidez no mercado interbancário, que permite que a instituição, tome empréstimos de instituições de crédito comerciais. O banco retirou 30 bilhões de yuans (US$ 4,81 bilhões) ao oferecer acordos de recompra de 28 dias, que haviam sido usados pela última vez em junho.
"O banco central está tentando enviar a mensagem de que não vai tolerar condições de liquidez muito frouxas", comentou Dariusz Kowalczyk, economista do Crédit Agricole.
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