Como o projeto foi desenvolvido em equipe, a receita poderá ser produzida e comercializada no Brasil por todos os integrantes / Divulgação
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O sabor e a criatividade do Brasil brilharam em Milão, na Itália, berço do panetone. Um panetone brasileiro conquistou o segundo lugar na Copa do Mundo de Panetones 2025, competição que reúne alguns dos melhores confeiteiros do planeta.
A equipe nacional foi liderada pelo padeiro cearense Brunno Malheiros, proprietário da confeitaria Cheiro do Pão, e contou ainda com Joze Nilson Diniz (SP), Matheus Andrade (RN) e Déborah Zanzini (SP). O grupo apresentou um panetone de massa escura com lascas de chocolate e cobertura crocante de farinha de amêndoas e avelã, que conquistou o júri e garantiu o vice-campeonato mundial.
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O panetone premiado chamou atenção pela textura equilibrada e sabor marcante. Como o projeto foi desenvolvido em equipe, a receita poderá ser produzida e comercializada no Brasil por todos os integrantes.
Além da categoria de chocolate, os brasileiros competiram também nas modalidades 'clássico', com uvas-passas, cidra e laranjas cristalizadas, e 'inovadora', em que apresentaram uma versão servida com sorvete. Na categoria decorada, o destaque foi um panetone com flores de açúcar e cobertura delicada, evidenciando o talento e a técnica dos confeiteiros.
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A Copa do Mundo de Panetones, organizada pela Academia de Mestres da Massa Fermentada e do Panetone Italiano, contou com o apoio do governo italiano e a avaliação de um júri técnico internacional, composto por jornalistas, chefs renomados e campeões mundiais da confeitaria.
Esta foi a quarta edição do torneio, mas apenas a segunda disputada em equipes. Além do reconhecimento, o grupo brasileiro recebeu 4 mil euros (cerca de R$ 25 mil) em premiação. O primeiro lugar ficou com Taiwan, que faturou 8 mil euros (aproximadamente R$ 50 mil) na categoria de panetone de chocolate.
Com o vice-campeonato, o Brasil consolida sua presença entre as potências mundiais da panificação artesanal. A conquista destaca não apenas o talento dos profissionais, mas também o potencial criativo da confeitaria nacional.
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'É uma honra representar o Brasil e mostrar que nossa confeitaria tem qualidade e técnica para competir com os melhores do mundo”, celebrou Brunno Malheiros, emocionado com o resultado.