Cotidiano

Países pressionam Obama para que detentos de Guantánamo deixem a prisão

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pressionou pessoalmente o presidente norte-americano na cúpula do G8, no mês passado

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/07/2013 às 21:28

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Novos esforços do presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, de fechar a prisão de suspeitos de terrorismo Guantánamo intensificaram as expectativas de governos estrangeiros de trazer de volta aos seus países prisioneiros de longa data.

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O Kuwait contratou lobistas para ajudar a trazer ao país dois prisioneiros. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pressionou Obama pessoalmente na cúpula do G8, no mês passado, para libertar o último detento do Reino Unido. Além disso, o destino dos afegãos detidos na prisão militar americana tem sido tema primordial de negociações de paz entre os EUA, o Taliban e o Afeganistão.

A administração Obama está no processo de determinar quais os detentos que apresentam o menor risco em relação à prática de atividades terroristas, considerando tanto suas histórias pessoais como também as condições de segurança nos países para os quais retornarão.

Países pressionam Obama para que detentos de Guantánamo deixem a prisão (Foto: Associated Press)

Mais de 100 dos detidos participaram de uma greve de fome nesta semana para protestar contra o tempo indeterminado de confinamento. Após a manifestações, várias dezenas de presos foram alimentados à força por um tubo nasal. Segundo a polícia, eles já voltaram a se alimentar normalmente na sexta-feira.

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A criação de Guantánamo elevou tensão com alguns aliados importantes dos EUA particularmente no mundo árabe, a terra natal de muitos dos 166 detentos. Tunísia, Egito e Iêmen estão entre os países que também têm pressionado os EUA para que libertem os seus detentos.

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