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Cotidiano

Pais pedem interdição da UME João Ramalho em Cubatão

Denúncia de problemas estruturais foi protocolada no Ministério Público

Carlos Ratton

Publicado em 15/05/2019 às 07:00

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Escola João Ramalho fica na Avenida Nove de Abril, na Vila Nova / Nair Bueno/DL

Doze pais de alunos da Unidade Municipal de Ensino (UME) João Ramalho, ingressaram com uma representação no Ministério Público (MP) de Cubatão, solicitando a interdição urgente da escola, que fica na Avenida 9 de Abril, 4000 - Vila Nova, por acreditarem que sua estrutura estaria comprometida, colocando em risco a segurança das crianças.

Segundo os pais, após forte temporal, 16 telhas do segundo pavimento foram destruídas, atingindo diversas classes, ocorrendo infiltrações e risco de choques elétricos. Além disso, segundo eles, forros comprometidos podem desabar.

Mais do que risco na estrutura, os pais de alunos alegam que, em razão do vazamento do telhado, fezes de pombos e ratos escorreram pelas paredes das salas de aula, tornando o ambiente totalmente insalubre, colocando em risco também funcionários.

O documento encaminhado ao MP revela que, mesmo assim, ao invés da Prefeitura interditar a unidade, escola permaneceu atendendo de forma precária, fazendo revezamento de salas de aula. Sobre a questão, a Administração não se manifestou.

Situação recorrente

Vale lembrar que a situação não é novidade no MP. Em março último, conforme publicado com exclusividade pelo Diário, um vereador ingressou com denúncia na Vara da Infância e Juventude de Cubatão contra o prefeito por conta da suposta falta de manutenção das 54 escolas de Ensino Fundamental e Médio do Município.

De acordo com o documento, as escolas estão com goteiras, infiltrações, mofos, saturação de ferragens, concreto e acabamento danificado. A rede elétrica de algumas põe em risco as pessoas, podendo gerar incêndios. Os playgrounds estão sem condições de uso, pois oferecem risco de acidentes e infecções. Algumas escolas estão com mato alto, sujeira espalhada, banheiros entupidos, calhas obstruídas, sem ventiladores e carteiras.

Uma dessas unidades seria a Unidade Municipal de Ensino (UME) Estado do Ceará, cujo teto desabou no começo do ano e que, por sorte, ninguém se feriu por conta das férias escolares.

 

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