Alta do ovo coincide com a perda de espaço da carne bovina no mercado interno / Suzy Hazelwood/Pexels
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Se há um símbolo do novo apetite do consumidor, ele está no ovo. A produção brasileira deve crescer 7,5% em 2025, alcançando 62 bilhões de unidades. Para 2026, a projeção é ainda maior: 65 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
As exportações, que até então eram discretas, também devem dobrar. A entidade estima 40 mil toneladas neste ano e 45 mil em 2026.
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No mercado interno, o consumo per capita deve atingir 288 unidades por habitante em 2025, consolidando o Brasil entre os dez maiores consumidores de ovos do planeta pela primeira vez.
Nem fritos nem mexidos: o jeito certo de cozinhar ovos e aproveitar as proteínas.
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“Esse forte avanço colocará o Brasil, ao final de 2025, entre os 10 maiores consumidores per capita de ovos do planeta”, afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA. Ele aposta ainda na retomada de mercados externos, como o chileno, que segue travado por tarifas.
A alta do ovo coincide com a perda de espaço da carne bovina no mercado interno e com o avanço da avicultura e da suinocultura.
O preço mais competitivo e a aceitação crescente entre nutricionistas e médicos têm impulsionado a presença do alimento nas mesas brasileiras.
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Cidade do interior produz 20% dos ovos consumidos no Brasil e vira referência.
O ovo é considerado um dos alimentos mais completos disponíveis. Rico em proteínas de alto valor biológico, contém todos os aminoácidos essenciais, além de vitaminas A, D, E, K e do complexo B. Também é fonte de minerais como ferro, zinco e fósforo.
Pesquisas recentes mostram que o consumo regular favorece o controle de peso, por aumentar a saciedade, além de contribuir para a saúde cerebral, já que a gema concentra altas quantidades de colina.
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As projeções da ABPA indicam que a produção brasileira de ovos deve alcançar 62 bilhões de unidades em 2025 e chegar a 65 bilhões em 2026, acompanhando a tendência de alta no consumo.
As exportações, que somaram números tímidos nos últimos anos, devem dobrar, alcançando 40 mil toneladas neste ano e 45 mil toneladas no próximo.
No mercado interno, o consumo per capita também segue em ascensão. A média, que deve alcançar 288 ovos por habitante em 2025, pode chegar a 295 unidades em 2026, caso se mantenha o ritmo atual de crescimento.
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