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Mais de 2 mil itens, entre bebidas, móveis e outros objetos, foram apreendidos em fiscalizações realizadas pela Secretaria de Finanças de Praia Grande (Sefin), nas praias, calçadões e avenidas da Cidade, durante o feriado prolongado do Réveillon (de 29 de dezembro 2012 à 1º de janeiro de 2013). O material era comercializado por ambulantes e comerciantes ilegais, muitos até vindos de outras cidades, que aproveitam o grande fluxo de turistas para comercializarem ilegalmente as mercadorias.
Entre as mercadorias apreendidas, estavam correntes, pulseiras, cadeiras, bebidas, óculos de sol, roupas, relógios e até um carrinho de milho ilegal. A maior parte dos comerciantes flagrados vendendo os produtos vem de fora da Cidade.
De acordo com o chefe do Departamento da Receita da Sefin, José Augusto Lopes, a Operação Verão Legal foi criada para proteger comerciantes legalizados e a população em geral. “Este é o período de maior fluxo de clientes na Cidade e muitos oportunistas tentam ganhar dinheiro fácil em nosso Município.”
Segundo Lopes, a Cidade está cheia desses ambulantes ilegais, porém ninguém sabe a origem deles. “Eles aparecem com frequência na temporada de verão. Alguns vêm até de fora do País.”
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A orientação dos fiscais é para que as pessoas evitem comprar material destes comerciantes, pois além de colaborar com o contrabando de mercadorias, os produtos não têm garantia de origem o que pode até trazer algum dano para a saúde das pessoas. “Muitas mercadorias são de procedência duvidosa e vendidas sem qualquer condição de conservação e armazenamento”, explica Lopes.
A Operação Verão Legal segue até a quarta-feira de cinzas (13 de fevereiro). Os fiscais também atuam em parceria com a Guarda Civil Municipal e o setor de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande (Sesap).
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Destino
Os produtos apreendidos ficam à disposição dos proprietários na sede da Sefin, localizada no Paço Municipal (Avenida Presidente Kennedy, 9.000, Bairro Mirim), mediante o pagamento de multa no valor de R$ 348,75 e mais R$ 2,32 por item apreendido. Os materiais não perecíveis são doados à Secretaria de Promoção Social (Sepros), que realiza bazares beneficentes. Já as bebidas são descartadas.