Cotidiano

Operação policial vai 'caçar' celulares roubados e já começa com 700 notificações

Nova fase do Programa SP Mobile também prevê a realização de diligências em vários endereços do estado

Gabriel Fernandes

Publicado em 02/09/2025 às 16:00

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Propósito da medida é recuperar os aparelhos que foram roubados ou furtados / Terje Sollie/Pexels

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Pessoas que estão em posse de um celular com restrição criminal começarão a ser notificadas nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Essa é uma nova fase do Programa SP Mobile, que também prevê a realização de diligências em vários endereços do estado.

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De acordo com o Núcleo Estratégico Interdisciplinar do Sistema SP Mobile, o propósito é recuperar os aparelhos que foram roubados ou furtados, mas que foram ativados por terceiros, que podem não saber da procedência ilícita.

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Inclusive, deve- se atentar a um ataque conhecido como “Trava Zap”, prática usada por golpistas para travar o aplicativo, e em casos mais graves, até o próprio celular, com o envio de mensagens maliciosas.

 

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Essas mensagens chegam normalmente de números desconhecidos e contêm sequências de caracteres que o aplicativo não consegue processar.  

Sucesso

O projeto começou em junho deste ano e já auxiliou na recuperação de 3,5 mil celulares pelas forças de segurança do estado, dos quais 52% já foram devolvidos às vítimas no período.

Como funciona?

O SP Mobile usa o cruzamento de dados dos boletins de ocorrência, com apoio das operadoras de telefonia, para identificar receptadores, cumprir mandados e desarticular redes criminosas de revenda de aparelhos.

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Nesta terça-feira (2), foram iniciadas duas fases. A primeira consiste no encaminhamento de 700 intimações para os celulares com queixa criminal que foram reativados. Os aparelhos em questão foram identificados após o cruzamento de dados.

Os cidadãos notificados terão até três dias úteis para comparecer ao endereço indicado na intimação e fazer a devolução de forma voluntária.

Caso a pessoa intimada não atenda à convocação no prazo, se tornará alvo da segunda fase da operação. Nela, os dados serão enviados às equipes da Polícia Civil, que farão diligências para busca e apreensão do aparelho.

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A pessoa em posse do celular será conduzida à delegacia e poderá responder criminalmente por receptação, segundo as circunstâncias apuradas em cada caso.

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