Dois estabelecimentos foram autuados por irregularidades sanitárias / João Valério/Governo do Estado de SP
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Uma força-tarefa do Governo de São Paulo fiscalizou bares e adegas suspeitos de comercializar bebidas adulteradas com metanol, após registros de intoxicação no estado. A ação, realizada na capital nesta segunda-feira (29), resultou na apreensão de 117 garrafas sem rótulo ou comprovação de origem. O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para perícia.
Dois estabelecimentos foram autuados por irregularidades sanitárias. A operação, conduzida pelas secretarias estaduais da Saúde e da Segurança Pública, contou com apoio do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e da Covisa.
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Além da capital, as fiscalizações foram reforçadas em cidades da Grande São Paulo e em outros municípios, somando mais de 43 mil ações somente em setembro.
Desde junho, foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol ligados ao consumo de bebidas adulteradas. Veja como a substância age no corpo das pessoas após ser consumida.
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Dez suspeitas ainda estão sob investigação, das quais três resultaram em mortes: dois homens de 58 e 54 anos, em São Bernardo do Campo e na capital, além de uma terceira vítima de 45 anos, cujo local de residência está em apuração. Um dos casos foi descartado após análise laboratorial.
O CVS reforça que o consumo de bebidas sem origem comprovada ou produzidas de forma clandestina pode representar sérios riscos à saúde, já que substâncias tóxicas podem estar presentes.
A recomendação é que consumidores adquiram apenas produtos de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal.
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Empresas do setor, bares e distribuidoras também foram orientados a reforçar os cuidados com a procedência das bebidas oferecidas, a fim de prevenir novos episódios de intoxicação e proteger a população.