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Cotidiano

ONG monitora ossada desconhecida encontrada em praia de Mongaguá

Ecologia em Movimento faz visita em praia para monitoria e análise de suposta ossada de baleia enterrada na praia

Da Reportagem

Publicado em 14/09/2020 às 15:05

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A ossada foi descoberta por banhistas no dia 22 de agosto / Divulgação

Neste último sábado (12) organização Ecomov esteve monitorando suposta ossada de baleia enterrada na Praia do Centro em Mongaguá. Com a presença de especialistas, obtiveram mais registros das amostras coletadas, A ossada foi descoberta por banhistas no dia 22 de agosto, quando a entidade fez uma pré-análise alegando ser recente e de um mamífero.

A bióloga Juliana Teixeira Gonçalves, que analisou na primeira visita em agosto, encaminhou amostras para laboratório da Unisanta pelo professores Matheus Rotundo e Roberto Pereira Borges,Biologia Marinha.

Em Campo

Pela manhã, a equipe obteve mais dados para estudo e devido a alta da maré e mudança da faixa de areia, a ossada estava mais de 50 centímetros abaixo da faixa de areia. Borges afirma que o material precisa ser removido com cuidado para não destruir a parte ainda conservada da ossada. "Devido a maré ter avançado tivemos mais dificuldades de achar o ponto exato. Esperamos a alteração do clima e da maré para que possamos ter ossada mais exposta e mais fácil de retirá la para análise laboratorial", disse o orientador da pesquisa.

Juliana, com apoio de duas técnicas, Uiara Setúbal (Biologia) e Noemi Santos (Engenharia Ambiental), localizou o ponto exato. "Tivemos um trabalho pouco cansativo pois tínhamos perdido ponto devido a mudança da faixa de areia que acabou cobrindo a ossada. Após duas horas de tentativa, achamos ponto certo".

Ministério Público

Os fragmentos coletados serão analisados pelo laboratório da Unisanta (Biologia Marinha) e o laudo encaminhado para Gaema através da Promotora Dra.Flávia Maria Gonçalves no qual irá analisar a possibilidade de abrir meios ou caminhos para criar um programa de monitoria municipal e destinação correta dos animais marinhos na cidade. Os dados analisados irão nortear rumo dos trabalhos  e teremos a prova de quantos anos esse animal estava ali e tinha de idade e porque ficou ali". Afirma Juliana Teixeira Gonçalves, Vice Presidente e Bióloga Marinha e Responsável Técnica do Estudo pela Ecomov.

As demais informações pelo telefone (13) 99602-6260 coordenação técnica responsável.

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