24 de Abril de 2024 • 00:54
O ato reuniu o prefeito Pedro Gouvêa, representantes da Caixa Econômica Federal e da empresa Terracom, além de diversas autoridades / Rodrigo Montaldi/DL
Após mais de três anos, as obras de drenagem e urbanização da Bacia do Catiapoã são retomadas e o novo prazo de conclusão é de um ano. O contrato e a ordem de serviço para o início dos trabalhos foram assinados na tarde desta terça-feira (13), no Salão Nobre do Paço Municipal.
O ato reuniu o prefeito Pedro Gouvêa, representantes da Caixa Econômica Federal e da empresa Terracom – a responsável pelas obras por ter vencido o processo de licitação.
Paralisados desde 2014, os trabalhos têm o objetivo de minimizar os alagamentos na região dos canais das avenidas Alcides de Araújo, Lourival Moreira do Amaral e Penedo. A obra teve início em 2010, mas nunca foi concluída.
O projeto foi orçado em R$ 16 milhões e o recurso veio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
“Nós estamos retomando essa obra depois de três anos parada e material perdido. Vamos começar pelo canal do Catiapoã, que é o mais esperado pela população, mas realizando obras nos três canais para que o problema da água e pontos de alagamento em São Vicente tenha fim”, destacou o prefeito.
Detalhes
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Léo Santos, ressaltou que a escolha por retomar os trabalhos pela Avenida Alcides de Araújo, deve-se a este ser o local onde a obra foi interrompida há três anos. “A partir da instalação do canteiro de obras, a empresa já está autorizada a iniciar o levantamento topográfico”.
O canteiro será instalado em um terreno cedido pela prefeitura na Avenida Penedo, local considerado estratégico, segundo Léo, por ficar entre os três canais contemplados.
O secretário explicou ainda que fatores externos, como a alta da maré, podem refletir no andamento dos serviços. “Não tem como interromper o fluxo do canal. Vamos trabalhar dentro da água. Podemos encontrar algumas dificuldades com relação aos imprevistos da natureza. A obra é complexa, mas esperamos que daqui a um ano esteja 100% pronta, se não 99%”.
Quanto à pavimentação, os munícipes terão de esperar porque de acordo com Léo, esta etapa é o acabamento do projeto. “A população quer a pavimentação, mas não dá para fazer enquanto a obra estiver sendo feita, pois a movimentação de equipamentos e máquinas pesadas pode danificar o trecho”.
Ainda não há detalhes relacionados aos impactos da obra para quem mora nos arredores, como mudança de rotas no trânsito ou interdições. “Tem o barulho, as máquinas, transtornos comuns do serviço. O mais importante é que esta obra seja concluída porque ela é muito esperada, principalmente, por quem mora ali e sofre com as enchentes”, disse o secretário.
Santos
O preço, portanto, permanecerá em R$ 5,25, valor que vigora desde fevereiro do ano passado
Polícia
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