O aeroporto está sendo implantado na Base Aérea de Santos / Divulgação/PMG
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O litoral de São Paulo vive um momento decisivo de transformação. Duas obras históricas começam a sair do papel e prometem alterar profundamente o cotidiano da população: o Aeroporto Civil Metropolitano em Guarujá, em fase final de construção, com previsão de inauguração em 2026, e o túnel imerso Santos-Guarujá, aguardado há mais de um século e que vai a leilão nesta sexta-feira (5), em São Paulo.
Esses projetos, considerados estratégicos para a Baixada Santista, têm potencial de mudar a mobilidade da região, atrair novos investimentos e ampliar o turismo.
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Enquanto o aeroporto coloca a cidade no mapa dos voos comerciais regionais, o túnel encurtará o trajeto entre Santos e Guarujá a poucos minutos, eliminando filas e atrasos comuns na travessia por balsas.
O aeroporto está sendo implantado na Base Aérea de Santos e terá condições de receber aeronaves comerciais de médio porte a partir do primeiro semestre de 2026.
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Com terminal de passageiros, áreas de embarque e desembarque e investimentos de mais de R$ 26 milhões, a estrutura deve aumentar a circulação de visitantes, impulsionando hotéis, restaurantes, comércio e até a valorização imobiliária.
Já o túnel, com 1,5 km de extensão, incluindo 870 metros submersos, terá seis faixas de tráfego, ciclovia, passagem de pedestres e espaço para futuro VLT, com seu leilão acontecendo ainda nesta semana.
Além de facilitar a vida de milhares de trabalhadores que cruzam o canal diariamente, a ligação deve reduzir custos logísticos e fortalecer ainda mais o Porto de Santos, parte fundamental da economia local e nacional.
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O impacto esperado não se limita à mobilidade. Estima-se que a construção do túnel gere cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos. Para o comércio, a nova ligação pode estimular o chamado turismo de um dia, trazendo mais movimento às praias, bares e lojas da cidade.
O Aeroporto Civil Metropolitano e o túnel fazem parte do Novo PAC, programa federal em parceria com o governo estadual, que busca acelerar obras estratégicas.
No caso do túnel, o projeto será conduzido em regime de concessão por 30 anos, com investimento previsto de R$ 6,8 bilhões.
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Com essas duas realizações, a região caminha para um novo capítulo de sua história, em que mobilidade, turismo e desenvolvimento econômico estarão cada vez mais interligados.