Cotidiano

Obra 'ousada' da Sabesp começa e ligará Santos e Guarujá por túnel subaquático de água

Intervenção afeta o trânsito da entrada de Santos, mas vai garantir mais segurança no abastecimento entre Santos e Guarujá até 2026

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 15/09/2025 às 21:01

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Obras que iniciaram nesta segunda (15) deve 'atrapalhar' o trânsito da entrada de Santos / Divulgação/Sabesp

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A Sabesp deu início nesta segunda-feira (15) a uma nova fase da obra que vai instalar uma adutora sob o canal do Porto de Santos, garantindo o reforço no abastecimento de água ao distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá.

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A intervenção faz parte de um investimento de R$ 134,7 milhões para ampliar a segurança hídrica na Baixada Santista.

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Trânsito em Santos terá alterações

Os trabalhos acontecem na avenida Martins Fontes (sentido Santos/São Paulo). Durante o dia, uma faixa será ocupada; já no período noturno, entre 21h e 5h, duas faixas serão interditadas, sempre com ao menos uma faixa liberada ao tráfego.

Nesta etapa, os serviços estão concentrados em um trecho de cerca de 250 metros, próximo à Praça Ruy de Lugo Vinã, no bairro Saboó.

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A previsão é de que as obras avancem até a Travessa João Cardoso nos próximos 60 dias. A Sabesp informou que as próximas fases serão programadas em conjunto com a CET-Santos e divulgadas com antecedência.

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Travessia sob o canal do Porto

A nova adutora vai interligar o reservatório do Saboó, em Santos (abastecido pela ETA Cubatão), ao reservatório de Vicente de Carvalho (abastecido pela ETA Jurubatuba), em Guarujá.

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Com capacidade para transportar 500 litros de água por segundo — volume suficiente para encher uma piscina olímpica em apenas uma hora —, a tubulação terá 5,56 km de extensão, incluindo 1,5 km de travessia subaquática.

Conclusão prevista para 2026

As obras devem ser finalizadas no segundo semestre de 2026. A travessia subaquática será a segunda do tipo sob o canal do Porto. +

Atualmente, já existe uma estrutura semelhante em operação, ligando a Ponta da Praia (Santos) à Vila Lígya (Guarujá), que também é capaz de transportar até 500 litros de água por segundo.

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Segundo a Sabesp, a obra é considerada estruturante e vai aumentar a segurança hídrica para a Região Metropolitana da Baixada Santista, que reúne cerca de 1,9 milhão de habitantes.

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