Fundada no início do século XVIII, durante o ciclo do ouro, recebeu esse nome pelas 'novas lavras' / Divulgação
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Quando se pensa em Brasil, o calor geralmente domina a imaginação: praias ensolaradas, verões longos e tardes abafadas. Mas entre montanhas verdes e histórias seculares, existe um refúgio que desafia essa narrativa: Lavras Novas, em Minas Gerais.
Localizada a cerca de 17 km de Ouro Preto, no alto da Serra do Espinhaço, a vila está entre 1.200 e 1.500 metros de altitude, garantindo temperaturas amenas mesmo nos meses mais quentes.
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No vilarejo, as noites são frias, os dias raramente ultrapassam os 20 °C e o clima pede casacos ao amanhecer ou à noite.
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Com cerca de 1.500 moradores permanentes, Lavras Novas preserva seu charme colonial: ruas de pedra, casinhas coloridas, igrejas centenárias e uma atmosfera de interior cinematográfica.
Fundada no início do século XVIII, durante o ciclo do ouro, recebeu esse nome pelas “novas lavras” — minas recém-descobertas à época.
O frio, aliado à tranquilidade, cria uma rotina única. Durante feriados e temporadas turísticas, a população chega a multiplicar-se, mas a essência da vila se mantém: cachoeiras preservadas, mirantes com céus estrelados, trilhas entre Cerrado e Mata Atlântica, gastronomia mineira de raiz e pousadas aconchegantes com lareira.
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Lavras Novas prova que o frio no Brasil não está limitado ao Sul: ele vive na altitude, na história, no silêncio e no encanto de cada pedra antiga. É um convite para desacelerar, respirar diferente e apreciar a beleza de cada suspiro gelado.