12 de Setembro de 2024 • 12:02
O casamento ainda é uma instituição muito importante tanto do ponto de vista legal quanto religioso. Em Santos, 50 casais que não podiam custear os trâmites para oficializar a união no cartório, foram contemplados pela Prefeitura de Santos, por meio das secretarias de Defesa da Cidadania e Assistência Social.
O casamento civil foi realizado, na manhã de ontem. Para comemorar, à tarde, a Prefeitura ofereceu uma grande festa para os casais no Complexo Esportivo e Recreativo Rebouças, na Ponta da Praia.
Segundo o secretário de Defesa da Cidadania de Santos, Paulo Affonso Galati Murat Filho, é a primeira vez que o Município realiza o casamento comunitário, que é obrigatório desde a promulgação da lei municipal 2.547/2008.
Mas, de acordo com o secretário, além de cumprir a lei, a Administração Municipal uniu forças com o Fundo Social de Solidariedade e parceiros da iniciativa privada e com o Sindicato dos Cabeleireiros da Baixada Santista para promover a esses casais uma legítima festa de casamento, com direito à bolo, comes e bebes, valsa, tapete vermelho para os noivos e até “lembrancinhas” de bem-casados.
De acordo com Paulo Affonso, cada casal recebeu 20 convites para a festa. Então, pelo menos mil convidados testemunharam e prestigiaram a realização do sonho do casamento de 50 casais.
A certidão de casamento civil foi entregue durante a celebração realizada no Complexo Rebouças, como ato simbólico de oficialização do casamento. Em ato ecumênico, os casais também foram abençoados durante a festa.
Em acordo com a lei municipal, os casais participantes vivem em uniões estáveis há pelo menos dois anos, ou têm um filho fruto dessa união e renda de até dois salários mínimos.
No último dia 16, o vigário judicial da Diocese de Santos, padre Caetano Rizzi, da Paróquia Jesus Crucificado, ministrou um curso para os noivos católicos sobre a importância do matrimônio. O curso aconteceu no Teatro Guarany e, na oportunidade, os participantes receberam ainda orientações sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e planejamento familiar.
O casamento civil e o religioso
O padre Caetano Rizzi afirmou que alguns casais que oficializaram a união no civil também se interessaram em celebrar o matrimônio no religioso.
“Jesus disse: o que Deus uniu ninguém separa. A partir daquela palavra a Igreja vê o matrimônio como sacramento, ou seja, um homem e uma mulher que se amam, e livremente querem viver por toda a vida, no amor. E querem dar continuidade à vida através dos filhos que, por ventura, vierem a nascer. O sacramento do matrimônio por ser uma instituição divina nunca vai deixar de existir”, esclareceu o padre Caetano sobre o significado do matrimônio na religião Católica Apostólica Romana.
O casamento religioso católico é realizado simultaneamente ao casamento civil. Segundo o padre Caetano, o casamento perante a Igreja Católica não pode ser realizado sem a formalização legal.
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