Cotidiano
Para a psicóloga organizacional, o bem-estar no trabalho e na vida pessoal depende de um olhar consciente sobre o que nos deu energia e o que nos drenou ao longo do ano
Segundo a especialista, é impossível separar a vida pessoal da profissional / Imagem gerada por IA
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O encerramento de um ano costuma ser dominado por relatórios de metas e resultados corporativos, mas a psicóloga organizacional Thaís Camargo faz um convite para uma análise mais profunda e humana: a retrospectiva emocional.
Segundo a especialista, é impossível separar a vida pessoal da profissional; os acontecimentos em uma área impactam inevitavelmente as outras, tornando essencial validar como nos sentimos durante todo o processo.
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A proposta de Thaís não é julgar o passado, mas compreender padrões, emoções e aprendizados. "Sua trajetória não precisa ser perfeita — ela só precisa ser consciente", afirma a psicóloga, destacando que reconhecer vitórias invisíveis, como aprender a colocar limites ou pedir ajuda, é fundamental para o crescimento saudável.
Para facilitar esse processo de fechamento de ciclo, Thaís Camargo sugere que o indivíduo responda a três perguntas fundamentais sobre sua jornada no último ano:
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O que te deu energia este ano?: Identificar as fontes de motivação e alegria.
O que te drenou emocionalmente?: Reconhecer os pontos de desgaste e sobrecarga.
O que você quer fazer diferente em 2026?: Estabelecer intenções baseadas no autoconhecimento.
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A psicóloga reforça que encerrar ciclos com gentileza e soltar o que não funcionou são partes vitais do amadurecimento. Entenda também por que as promessas de ano novo falham, e como corrigir isso.
Para quem deseja um próximo ano com mais equilíbrio, a recomendação é focar na preservação de limites e na celebração do que fortalece o indivíduo. Além disso, Thaís propõe três perguntas-chave para aprofundar a reflexão:
"Entender a sua própria história é um ato de coragem", conclui Thaís Camargo, incentivando a honestidade consigo mesmo durante este processo de transição.
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