Cotidiano

O que significa o cansaço que não passa com o sono? A psicologia explica

Se você dorme bem e ainda acorda exausto, pode estar sofrendo de um quadro que afeta 30% da população. Entenda os sinais

Nathalia Alves

Publicado em 26/12/2025 às 18:43

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O esgotamento mental não é preguiça, mas um sinal de alerta do corpo. / Reprodução/Freepik

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Sentir cansaço de vez em quando é algo natural e, na maioria das vezes, não representa motivo de preocupação. É comum ficar esgotado após um dia difícil de trabalho, um turno duplo, uma atividade física intensa ou até depois de um fim de semana cheio de compromissos e lazer.

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O problema surge quando esse cansaço deixa de ser passageiro e passa a se confundir com a exaustão emocional, também conhecida como esgotamento mental.

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Diferente do cansaço comum, esse quadro não melhora apenas com descanso ou boas noites de sono e, muitas vezes, exige acompanhamento psicológico.

Embora seja frequentemente associado ao ambiente profissional e ao burnout, o esgotamento emocional também pode afetar a vida pessoal. Estudos indicam que entre 10% e 30% da população apresenta sintomas desse tipo de fadiga.

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Principais sinais de exaustão emocional

1. Cansaço permanente

A sensação de esgotamento se torna constante. Mesmo após dormir ou descansar, a fadiga persiste e parece mais profunda do que o cansaço habitual.

2. Alterações no sono

Dificuldade para adormecer, despertares frequentes ou acordar cansado mesmo após várias horas de sono são sinais comuns. A ativação contínua do sistema nervoso impede o relaxamento adequado do corpo.

3. Falta de concentração

A mente fica lenta e confusa, o que compromete a atenção, a produtividade e o desempenho em tarefas do dia a dia.

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4. Queda de motivação

Atividades antes prazerosas perdem o encanto. Interesses, hobbies e até o entusiasmo pelo trabalho diminuem, levando a questionamentos sobre propósito e sentido.

5. Irritabilidade excessiva

Pequenos problemas passam a causar grande incômodo. A tolerância diminui e o estresse aumenta, afetando as relações pessoais e profissionais.

6. Sensação de distanciamento

A pessoa pode se sentir desconectada da própria vida, como se estivesse apenas observando o que acontece ao redor, sem realmente participar.

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7. Falta de autocuidado

Há negligência com hábitos básicos, como higiene, alimentação equilibrada, exercícios físicos e cuidados pessoais.

8. Isolamento social

O convívio com amigos e familiares se torna cansativo. A vontade de sair, conversar ou fazer planos diminui, o que pode aumentar a sensação de solidão.

9. Doenças frequentes

O estresse constante enfraquece o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do corpo de combater infecções e facilitando o surgimento de problemas de saúde.

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10. Tensão no corpo

O estresse crônico pode provocar dores musculares, rigidez no pescoço e nos ombros, além de dores de cabeça e enxaquecas.

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Psicólogos e terapeutas podem oferecer suporte estruturado para recuperar o equilíbrio emocional, ressignificar prioridades e reconstruir hábitos saudáveis.

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O esgotamento emocional não é uma falha pessoal, é um sinal de que os limites foram ultrapassados. Reconhecê-lo e agir a tempo é um ato de cuidado consigo mesmo, e o primeiro movimento em direção a uma vida com mais presença, saúde e sentido.

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