O esgotamento mental não é preguiça, mas um sinal de alerta do corpo. / Reprodução/Freepik
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Sentir cansaço de vez em quando é algo natural e, na maioria das vezes, não representa motivo de preocupação. É comum ficar esgotado após um dia difícil de trabalho, um turno duplo, uma atividade física intensa ou até depois de um fim de semana cheio de compromissos e lazer.
O problema surge quando esse cansaço deixa de ser passageiro e passa a se confundir com a exaustão emocional, também conhecida como esgotamento mental.
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Diferente do cansaço comum, esse quadro não melhora apenas com descanso ou boas noites de sono e, muitas vezes, exige acompanhamento psicológico.
Embora seja frequentemente associado ao ambiente profissional e ao burnout, o esgotamento emocional também pode afetar a vida pessoal. Estudos indicam que entre 10% e 30% da população apresenta sintomas desse tipo de fadiga.
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A sensação de esgotamento se torna constante. Mesmo após dormir ou descansar, a fadiga persiste e parece mais profunda do que o cansaço habitual.
Dificuldade para adormecer, despertares frequentes ou acordar cansado mesmo após várias horas de sono são sinais comuns. A ativação contínua do sistema nervoso impede o relaxamento adequado do corpo.
A mente fica lenta e confusa, o que compromete a atenção, a produtividade e o desempenho em tarefas do dia a dia.
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Atividades antes prazerosas perdem o encanto. Interesses, hobbies e até o entusiasmo pelo trabalho diminuem, levando a questionamentos sobre propósito e sentido.
Pequenos problemas passam a causar grande incômodo. A tolerância diminui e o estresse aumenta, afetando as relações pessoais e profissionais.
A pessoa pode se sentir desconectada da própria vida, como se estivesse apenas observando o que acontece ao redor, sem realmente participar.
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Há negligência com hábitos básicos, como higiene, alimentação equilibrada, exercícios físicos e cuidados pessoais.
O convívio com amigos e familiares se torna cansativo. A vontade de sair, conversar ou fazer planos diminui, o que pode aumentar a sensação de solidão.
O estresse constante enfraquece o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do corpo de combater infecções e facilitando o surgimento de problemas de saúde.
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O estresse crônico pode provocar dores musculares, rigidez no pescoço e nos ombros, além de dores de cabeça e enxaquecas.
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Psicólogos e terapeutas podem oferecer suporte estruturado para recuperar o equilíbrio emocional, ressignificar prioridades e reconstruir hábitos saudáveis.
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O esgotamento emocional não é uma falha pessoal, é um sinal de que os limites foram ultrapassados. Reconhecê-lo e agir a tempo é um ato de cuidado consigo mesmo, e o primeiro movimento em direção a uma vida com mais presença, saúde e sentido.