Para adiantar o seu lado, não tem nada de loucura ou algum sintoma de alguma doença. Na verdade, pode ser até mesmo algo bem saudável para o nosso cérebro / Freepik
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Todo mundo já conheceu alguém ou é essa pessoa que fala sozinho, não é verdade? Mas calma, porque a psicologia consegue explicar isso muito bem.
Em suma, esse tipo de coisa acontece em voz alta e até mesmo quando não tem mais ninguém por perto.
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Para adiantar o seu lado, não tem nada de loucura ou algum sintoma de alguma doença. Na verdade, pode ser até mesmo algo bem saudável para o nosso cérebro.
De acordo com profissionais da psicologia, procurados pelo Journal des Femmes, essa prática seria uma forma exteriorizada de nosso diálogo interno, exercendo efeitos benéficos para motivação, organização mental e regulação emocional.
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De acordo com Aline Nativel Id Hammou, psicóloga clínica entrevistada pelo periódico, falar pensamentos pode trazer benefícios importantes para a saúde mental.
Esse hábito de falar consigo mesmo pode servir como ferramenta de motivação e até mesmo autoconfiança, por exemplo, em momentos antes de apresentações ou exames. Além disso, auxilia na memorização e na organização de ideias, já que ao “ouvir” nossas próprias palavras conseguimos estruturar melhor tarefas e prioridades.
Também funciona como um canal de alívio emocional, ajudando a criar distância psicológica e clareza após conflitos ou eventos marcantes.
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Outros especialistas lembram ainda que esse comportamento contribui para a regulação das emoções e permite “escutar” pensamentos que, de outra forma, ficariam apenas no nível interno da cognição.
Mesmo que nesse caso a ideia seja algo positivo, tudo em excesso é ruim, de acordo com especialistas.
Quando a prática é muito frequente ou ocorre em contextos inadequados, a ponto de prejudicar a convivência, pode ser um sinal de alerta.
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Curtiu esse assunto? Veja também: O que significa quando uma pessoa evita o olhar em uma conversa, segundo a psicologia.
O mesmo vale para conteúdos negativos, obsessivos ou agressivos dirigidos a si mesmo ou aos outros, ou ainda para diálogos com entidades imaginárias fora da fase infantil, o que pode indicar alucinações ou um quadro psicopatológico.
Nesses casos, especialistas recomendam buscar auxílio profissional, como psicólogos, psiquiatras ou médicos, com apoio da família ou da rede social.
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