Compreender esses sinais significa respeitar a forma singular que os gatos têm de se relacionar com o mundo e com seus tutores / Freepik
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Gatos sempre despertaram fascínio. Com seus olhos penetrantes, movimentos quase imperceptíveis e comportamento cheio de sutilezas, esses felinos domésticos se comunicam de maneiras que vão muito além dos famosos miados.
Para quem convive com um, aprender a decifrar essa linguagem é essencial para fortalecer o vínculo e compreender melhor cada gesto, olhar ou som.
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Ao contrário do que muitos acreditam, gatos não são distantes nem indiferentes. Eles apenas se expressam em um 'idioma' próprio. Um detalhe curioso é que, entre si, os gatos raramente miam. Essa forma de comunicação foi desenvolvida especialmente para interagir com os humanos.
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Cada tipo de vocalização tem um significado. Miados mais agudos costumam indicar empolgação ou pedidos de atenção, enquanto sons mais graves podem expressar incômodo ou frustração.
A chave para compreender a mensagem está em observar não apenas o tom, mas também o contexto — como o horário do dia e a linguagem corporal que acompanha o som.
O ronronar, muitas vezes associado a felicidade, também pode surgir em situações de estresse ou dor. Nesses casos, funciona como uma forma de autoconsolo.
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A linguagem corporal dos gatos é extremamente expressiva. Uma cauda erguida com a ponta curvada indica felicidade ao reencontrar o tutor. Orelhas voltadas para frente revelam curiosidade, enquanto achatadas para trás sinalizam medo ou irritação.
Outro gesto típico é o 'piscar lento', considerado um verdadeiro sorriso felino. Quando um gato fecha e abre os olhos suavemente diante de alguém, está demonstrando confiança e afeto.
Além dos sons e posturas, os gatos usam o olfato como uma poderosa ferramenta de comunicação. Glândulas localizadas no rosto e nas patas liberam odores que funcionam como marcações territoriais.
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Quando esfregam a cabeça ou o focinho em uma pessoa, estão 'batizando-a' como parte do seu território — uma forma carinhosa de dizer 'você é importante para mim'.
O mesmo vale para os arranhões em móveis ou arranhadores. Mais do que desgaste físico, trata-se de uma forma de marcar visual e olfativamente os locais que o gato considera seguros.
Compreender esses sinais significa respeitar a forma singular que os gatos têm de se relacionar com o mundo e com seus tutores.
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Observar os detalhes, acolher os gestos e oferecer recursos adequados, como arranhadores e espaços de exploração, não apenas fortalece o vínculo, mas também garante o bem-estar emocional dos felinos.