Cotidiano

Número de desaparecidos após tufão nas Filipinas sobe para quase 900

Depois de devastar o sul das Filipinas, o tufão seguiu para o mar, mas no sábado (08) voltou para o país.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/12/2012 às 16:13

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O número de desaparecidos após a passagem do tufão Bopha nas Filipinas saltou para quase 900 depois que famílias e empresas de pesca relataram ter perdido contato com mais de 300 pescadores. Segundo Benito Ramos, diretor da Defesa Civil, pescadores da cidade de General Santos e da província de Sarangani partiram para o mar alguns dias entes do tufão atingir a principal ilha do sul do país, Mindanao, na terça-feira, provocando inundações que mataram mais de 600 pessoas.

Ramos afirmou que os pescadores seguiam para as Ilhas Spratly, no Mar do Sul da China, e para o Oceano Pacífico, e que não são feitos contatos com eles há uma semana. Navios e embarcações de pesca da guarda costeira já deram início às buscas.

Depois de devastar o sul das Filipinas, o tufão seguiu para o mar, mas no sábado voltou para o país, afetando a região nordeste e provocando mais destruição. Neste domingo o tufão começou a se dissipar e se enfraqueceu para uma área de baixa pressão à medida que se aproximou do Mar do Sul da China.

Autoridades afirmam que 316 pessoas foram mortas no Vale Compostela e 301 em Davao Oriental. Mais de 45 morreram em outras regiões. Além disso, mais de 400 mil pessoas perderam as casas e estão lotando centros de fuga ou estão na casa de parentes. O tufão destruiu cerca de 18% das plantações de banana de Mindanao, gerando prejuízos estimados em 12 bilhões de pesos filipinos (US$ 300 milhões). As Filipinas são o país que mais produz e exporta banana no mundo.

O presidente filipino, Benigno Aquino III, declarou estado de calamidade nacional na sexta-feira, o que permite controles de preços de commodities básicas nas áreas afetadas e o rápido desembolso de recursos emergenciais. As informações são da Associated Press.

Filipinos choram a morte de parentes em Nova Bataan, no sul do país. (Foto: AP)

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