Continua depois da publicidade
O número de desaparecidos após a passagem do tufão Bopha nas Filipinas saltou para quase 900 depois que famílias e empresas de pesca relataram ter perdido contato com mais de 300 pescadores. Segundo Benito Ramos, diretor da Defesa Civil, pescadores da cidade de General Santos e da província de Sarangani partiram para o mar alguns dias entes do tufão atingir a principal ilha do sul do país, Mindanao, na terça-feira, provocando inundações que mataram mais de 600 pessoas.
Ramos afirmou que os pescadores seguiam para as Ilhas Spratly, no Mar do Sul da China, e para o Oceano Pacífico, e que não são feitos contatos com eles há uma semana. Navios e embarcações de pesca da guarda costeira já deram início às buscas.
Depois de devastar o sul das Filipinas, o tufão seguiu para o mar, mas no sábado voltou para o país, afetando a região nordeste e provocando mais destruição. Neste domingo o tufão começou a se dissipar e se enfraqueceu para uma área de baixa pressão à medida que se aproximou do Mar do Sul da China.
Autoridades afirmam que 316 pessoas foram mortas no Vale Compostela e 301 em Davao Oriental. Mais de 45 morreram em outras regiões. Além disso, mais de 400 mil pessoas perderam as casas e estão lotando centros de fuga ou estão na casa de parentes. O tufão destruiu cerca de 18% das plantações de banana de Mindanao, gerando prejuízos estimados em 12 bilhões de pesos filipinos (US$ 300 milhões). As Filipinas são o país que mais produz e exporta banana no mundo.
O presidente filipino, Benigno Aquino III, declarou estado de calamidade nacional na sexta-feira, o que permite controles de preços de commodities básicas nas áreas afetadas e o rápido desembolso de recursos emergenciais. As informações são da Associated Press.
Continua depois da publicidade