Cotidiano
O espaço é vital para o abastecimento de água na região e ainda abriga riqueza de espécies raras da fauna e flora da Mata Atlântica
Giovanna Camiotto
Publicado em 06/11/2025 às 18:30
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O estado de São Paulo está prestes a dar vida ao Parque Estadual do Morro Grande / Divulgação
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O estado de São Paulo confirmou a criação de seu mais novo e grandioso espaço verde, que terá uma extensão impressionante de 10.870 hectares de Mata Atlântica. O Parque Estadual do Morro Grande, localizado nos municípios de Cotia e Ibiúna, será a 37ª Unidade de Conservação de proteção integral do estado.
O anúncio foi feito pelo governo na manhã desta terça-feira (4), durante o evento Summit Agenda SP+Verde. A expectativa é que a visitação ao novo refúgio natural comece no primeiro semestre de 2026.
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Com mais de dez mil hectares, o Morro Grande terá um papel fundamental na ecologia e na vida urbana. Seu território é crucial para a preservação das nascentes e cabeceiras do rio Cotia, cujo sistema integrado é responsável por fornecer água para cerca de 400 mil pessoas da região metropolitana.
Além de sua função hídrica, a área abriga uma biodiversidade espetacular e rara. O parque protege 260 espécies de árvores, 198 espécies de aves – sendo 13 delas classificadas como ameaçadas – dezenas de mamíferos e uma das maiores riquezas conhecidas de aranhas orbitelas em todo o bioma da Mata Atlântica.
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A concretização do parque é também uma vitória histórica da sociedade civil. Na década de 1970, ambientalistas, cientistas e moradores, como os renomados Aziz Ab’Saber, Paulo Nogueira-Neto, José Lutzemberger e Burle Marx, se uniram em uma mobilização que impediu a instalação de um aeroporto metropolitano na região de Caucaia do Alto, em Cotia, garantindo que este inestimável patrimônio natural fosse preservado.
Confira as imagens do Parquel Estadual do Morro Grande
