Esse é um dos efeitos ocasionados pelas mudanças climáticas / Freepik
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As mudanças climáticas vêm se manifestando de várias formas, como o aumento do nível do mar, tempestades mais intensas e erosão costeira.
Esses fenômenos não afetam apenas cidades e moradias, mas também grandes estruturas esportivas que se tornaram símbolos culturais e comunitários.
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Estádios localizados em zonas de baixa altitude ou próximas ao litoral enfrentam riscos crescentes de inundações periódicas ou permanentes.
Estudos recentes apontam que arenas em diferentes partes do mundo já figuram entre as mais vulneráveis. Em muitos casos, os modelos preveem alagamentos anuais até meados do século, tornando urgente discutir como clubes, cidades e torcedores vão se adaptar, e qual o custo de não agir.
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Grande parte dos estádios em risco está próxima ao mar ou a rios que sofrem influência das marés.
O relatório Playing Against the Clock cita o estádio Matmut Atlantique, na França, e o St Mary’s Stadium, na Inglaterra, entre os que podem sofrer inundações regulares até 2050 (playthegame.org e rapidtransition.org).
A combinação entre elevação do mar, erosão e chuvas extremas ameaça não só o campo, mas também acessos, estacionamentos e estruturas ao redor.
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Essas inundações vão além da água acumulada nas arquibancadas. Elas podem causar danos estruturais, elevar custos de manutenção e até levar ao abandono de áreas inteiras, afetando o turismo e a identidade de comunidades locais.
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O MetLife Stadium, nos Estados Unidos, pode acumular perdas superiores a cinco bilhões de dólares até 2050 por causa de tempestades e inundações (esgdive.com). No Reino Unido, cerca de um quarto dos clubes profissionais corre risco de ter seus estádios inundados anualmente (zurich.co.uk).
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Esses dados mostram que o impacto financeiro e social pode ser profundo, afetando tanto o esporte quanto o entorno urbano.
Em várias cidades, o problema já é sentido durante marés altas e temporais intensos, o que reforça a urgência de medidas de adaptação e obras de proteção mais eficientes
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O ano de 2050 é usado como referência por concentrar projeções de aumento significativo no nível dos mares e na frequência de eventos extremos. Esse horizonte de tempo ainda permite adaptação, mas exige ação imediata.
Sem medidas preventivas, muitos estádios enfrentarão prejuízos contínuos, elevação de custos e possível abandono. Além deles, outras 13 cidades também podem ficar submersas, como mostra o vídeo do canal Top 10:
Agir agora é fundamental. Investimentos em drenagem, contenção e planejamento urbano integrado podem preservar não apenas os estádios, mas também o vínculo emocional entre torcedores e seus clubes.
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Embora o alerta sobre arenas “engolidas pelo mar” soe alarmante, ele reflete uma realidade concreta: sem adaptação, parte da cultura esportiva global corre o risco de desaparecer sob as águas.