Apesar do encontro, possibilidade do óleo que atinge o Nordeste chegar à Região é remota / Divulgação
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Os secretários de Meio Ambiente das cidades da Baixada Santista reuniram-se, na última quarta (6), em São Paulo para discutir sobre o vazamento de óleo que contamina parte do litoral brasileiro.
O objetivo da reunião, segundo o secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório, é monitorar a aproximação de qualquer substância e evitar o pânico da população.
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"Ficou definido que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) deve dimensionar um treinamento para os municípios", afirma Libório. Para isso, as Prefeituras vão informar quantas pessoas devem ser treinadas e, então, a Companhia realizará o treinamento.
Além disso, as cidades precisam mapear as áreas de vulnerabilidade e definir os possíveis locais de descarte provisório do material recolhido "para que se evite o que está acontecendo no Nordeste, que estão mandando para o aterro sanitário". Depois, a Cetesb vai informar qual a destinação final.
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A Cetesb já disponibilizou para as prefeituras um manual de limpeza de costões rochosos atingidos por material oleoso.
O observatório costeiro - criado durante a reunião entre os secretários de Meio Ambiente das nove cidades da região com representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Marinha no último dia 29 - vai canalizar todas as informações, sendo, portanto, uma linha direta de comunicação com os municípios, a fim de observar qualquer sinal de alerta.
"Por exemplo, se alguém encontrar uma mancha de óleo nas praias, deve informar a Secretaria de Meio Ambiente local, que irá comunicar o Estado e a Petrobras vai analisar o óleo, para verificar se é da mesma origem".
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A reunião do dia 29 de outubro apontou como remota a possibilidade do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste chegar à Baixada Santista.
ONG aciona MP sobre óleo no mar
A ONG Mongue Proteção ao Sistema Costeiro, de Peruíbe, acionou o Ministério Público Estadual, solicitando que o mesmo cobre das autoridades a implantação de medidas de prevenção emergenciais a respeito das manchas de óleo que atingem as praias no Nordeste. O pedido foi protocolado nesta segunda-feira (4).
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"As correntes marítimas devem direcionar o material para a nossa costa em breve, e não estamos preparados para impedir a contaminação das praias e manguezais. É uma tragédia rodeada de incertezas e desinformação", explica o secretário executivo da ONG, Plínio Edgar Melo, responsável pela representação.
O Ministério Público pode acatar ou arquivar o pedido.
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