Cotidiano
Composta basicamente por água, malte, lúpulo e levedura, a bebida começa a ganhar respaldo também no meio acadêmico como uma aliada no equilíbrio do organismo
Diversos estudos internacionais, publicados em revistas científicas de renome, apontam que a cerveja pode fortalecer ossos, melhorar a saúde cardiovascular, prevenir pedras nos rins e até ajudar no controle da diabetes / Tembela Bohle/Pexels
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Muito além do happy hour e dos encontros com os amigos, a cerveja, quando consumida de forma moderada, pode trazer uma série de benefícios cientificamente comprovados à saúde. Composta basicamente por água, malte, lúpulo e levedura, a bebida, que tem tradição milenar, começa a ganhar respaldo também no meio acadêmico como uma aliada no equilíbrio do organismo.
Diversos estudos internacionais, publicados em revistas científicas de renome, apontam que a cerveja pode fortalecer ossos, melhorar a saúde cardiovascular, prevenir pedras nos rins e até ajudar no controle da diabetes. Confira os principais efeitos positivos atribuídos ao consumo consciente da bebida:
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Estudos revelam que o silício presente na cerveja contribui para a melhora da densidade óssea e pode prevenir fraturas, especialmente em mulheres na pós-menopausa. A substância atua na manutenção do colágeno e da estrutura óssea.
Com alto teor de água e propriedades diuréticas, a cerveja pode reduzir em até 40% o risco de cálculo renal, segundo pesquisa finlandesa. O álcool estimula a eliminação de cálcio pela urina, impedindo a formação dos cristais.
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Graças aos antioxidantes e polifenóis do lúpulo, a bebida reduz o risco de Alzheimer e AVC, além de estimular o fluxo sanguíneo cerebral, ajudando a prevenir a formação de coágulos.
O composto xanthohumol, encontrado no lúpulo, tem demonstrado efeitos anticancerígenos em estudos laboratoriais, especialmente na prevenção de cânceres da próstata e do cólon.
Pesquisas espanholas indicam que uma caneca de cerveja por dia pode melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar no controle dos níveis glicêmicos, auxiliando na prevenção do diabetes tipo 2.
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A cerveja, principalmente por conta do lúpulo, tem propriedades sedativas naturais. Ela estimula a produção de dopamina e pode ser benéfica para quem tem dificuldades para dormir.
A levedura da cerveja ativa macrófagos, células de defesa essenciais ao sistema imunológico. Isso contribui para fortalecer a resposta do organismo a infecções.
Rica em antioxidantes, a bebida pode ajudar a reduzir o estresse oxidativo, causador de doenças crônicas e do envelhecimento precoce.
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A cerveja contém vitaminas do complexo B, magnésio, potássio, fibras e proteínas, sendo uma opção mais nutritiva do que outras bebidas alcoólicas. As versões sem álcool são indicadas, inclusive, como opção de hidratação após exercícios físicos.
Um estudo apontou que homens que incluíram a cerveja na rotina, com moderação, apresentaram até 50% de melhora na fertilidade, atribuída à redução do estresse.
Com versões cada vez mais adaptadas aos novos estilos de vida, como as cervejas sem álcool e sem glúten, a bebida continua a evoluir sem perder suas características naturais.
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No entanto, especialistas alertam que os benefícios são observados apenas quando o consumo é moderado, geralmente limitado a uma ou duas doses por dia, dependendo do perfil individual.
O excesso, por outro lado, anula todos esses efeitos positivos e aumenta o risco de doenças graves. A recomendação é clara: saboreie com responsabilidade e, quem sabe, a próxima taça de cerveja venha acompanhada de um brinde à saúde.