08 de Outubro de 2024 • 09:03
Cotidiano
Descontado o volume morto, o Cantareira está 9,3% abaixo do nível mínimo de captação das bombas utilizado antes da crise de abastecimento no estado
O nível do Sistema Cantareira subiu hoje (21) pelo segundo dia consecutivo, após nove dias de estabilidade. O volume armazenado atingiu 15,5% da capacidade total do sistema, 0,1% acima do atingido ontem (20). Descontado o volume morto, o Cantareira está 9,3% abaixo do nível mínimo de captação das bombas utilizado antes da crise de abastecimento no estado.
Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).Com exceção do sistema Alto Cotia, que permaneceu estável em 65,2%, o nível dos demais mananciais que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) caíram de ontem para hoje. O Sistema Alto Tietê passou de 22,3% para 22,2%. O Guarapiranga está com 82,6% (queda de 0,3%). Os sistemas Rio Grande (96%), Alto Tietê e Rio Claro (45%) registraram queda de -0,1%.
Em razão da crise de abastecimento, a Sabesp passou a reduzir gradativamente as áreas atendidas pelo Cantareira. O sistema, que atendia acerca de 9 milhões de pessoas, passou a fornecer água para 5,4 milhões.
A medida mais recente do governo paulista foi incluir, pela primeira vez, o Sistema Rio Grande no abastecimento da capital. Segundo anúncio da semana passada, o manancial passou a atender bairros da zona sul da capital, antes abastecidos pela Represa do Guarapiranga, que agora fornece água a 250 mil pessoas da região do Cantareira.
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