11 de Outubro de 2024 • 15:49
Por volta das 8h30 desta sexta-feira (7), os portões da sede da Prefeitura do Rio de Janeiro foram abertos para visitação do público ao velório de Oscar Niemeyer, falecido na noite de quarta-feira (5), aos 104 anos. Inicialmente prevista para as 8h, a abertura dos portões atrasou meia hora, porque os organizadores esperaram a chegada da família do arquiteto.
O velório fica aberto à visitação pública até as 15h e segue restrito à parentes e amigos até as 17h. Nesse horário o corpo deixa o Palácio em cortejo rumo ao cemitério São João Batista, onde o enterro deve ocorrer às 17h30.
O caixão com o corpo de Niemeyer está fechado e isolado, por motivos de segurança. Os visitantes ficam a uma distância de cinco metros. Somente familiares e amigos podem permanecer dentro da área restrita.
Entre as muitas coroas de flores enviadas ao velório do arquiteto Oscar Niemeyer, destacam-se as homenagens dos irmãos Fidel e Raul Castro. Fidel lembrou "o incondicional amigo de Cuba Oscar Niemeyer", e o irmão Raul, o "querido amigo Niemeyer".
O engenheiro Giorgio Veneziani, de 86 anos, que trabalhou com Niemeyer na construção da Catedral de Brasília, foi ao Palácio da Cidade prestar homenagem ao arquiteto. "Quando eu estudava na Itália, Niemeyer já era uma referência. Estivemos juntos muitas vezes e tivemos outros pontos de convergência, como o socialismo. E isso nos aproximava ainda mais. Ele me chamava de amigo e companheiro", diz o engenheiro, acrescentando que fez o revestimento de mármore de todos os palácios de Brasília projetados pelo amigo.
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