14 de Outubro de 2024 • 09:21
Danos na pista forçaram autoridades a fechar o principal aeroporto do Nepal neste domingo e impedir a aterrissagem de grandes aeronaves que levam ajuda às vítimas do terremoto no país. Apesar disso, oficiais das Nações Unidas disseram que a situação logística em geral estava melhorando.
O total de mortos subiu para 7,057 mil, incluindo seis estrangeiros e 45 nepaleses encontrados neste final de semana numa popular trilha de caminhada. As vítimas incluíam um francês um indiano e quatro outros estrangeiros, além de guias, donos de hotel e trabalhadores nepaleses.
A principal pista do aeroporto foi fechada temporariamente para grandes aviões por conta de danos. Ela foi construída para receber apenas jatos de tamanho médio, mas não grandes aeronaves militares e de carga. Há relatos de rachaduras na pista e outros problemas neste que é o único aeroporto capaz de receber jatos.
Apesar do problema, o coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) no Nepal, Jamie McGoldrick, disse que os gargalos na chegada de ajuda estavam lentamente desaparecendo.
"Acredito que existe o problema, mas ele está diminuindo", afirmou, acrescentando que o governo nepalês reduziu impedimentos burocráticos para a chegada de ajuda depois de reclamações da ONU.
As restrições no aeroporto são apenas a mais recente das complicações nos esforços globais para levar ajuda às vítimas do terremoto do dia 25 de abril, o maior e mais destruidor das últimas oito décadas no país.
As pessoas no Nepal, tanto em vilarejos remotos como na capital Katmandu, reclamam de não encontrarem trabalhadores de resgate ou ajuda internacional e lamentam a falta de abrigos temporários.
O governo disse no domingo que a expectativa de encontrar novos sobreviventes do terremoto diminuiu dramaticamente. "A menos que estejam em uma bolha de ar, é uma possibilidade bastante remota" afirmou um oficial do Ministério do Interior, Laxi
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