Cotidiano

Nelson Mandela faz progressos "lentos, mas regulares", diz nota

O ex-presidente sul-africano, de 95 anos, está hospitalizado há mais de dois meses em Pretória, tratando uma infecção pulmonar

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/08/2013 às 18:54

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O governo da África do Sul informou hoje (11) que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela tem feito "progressos lentos, mas regulares". De acordo com a nota divulgada no site do governo, apesar da melhora, Mandela continua em estado de saúde considerado crítico.

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Nelson Mandela, de 95 anos, está hospitalizado há mais de dois meses em Pretória, tratando uma infecção pulmonar. Ontem (10), a filha do líder sul-africano, Zindzi Mandela, disse, em entrevista para a televisão pública SABC, que Nelson Mandela já consegue sentar em uma cadeira durante alguns minutos por dia e que está a cada dia mais alerta.()

No comunicado divulgado hoje, o atual presidente do país, Jacob Zuma, que não atualizava notícias sobre Mandela desde 31 de julho, disse que a equipe médica destacou que a situação do líder ainda é crítica e pediu para que a população continue “rezando pelo restabelecimento de Mandela”.

Winnie Madikizela-Mandela, ex-mulher de Mandela e mãe de Zindzi, anunciou na última quinta-feira (8) que o líder africano já respirava normalmente. Winnie e Zindzi descartaram risco de morte.

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O atual presidente do país, Jacob Zuma, disse que a equipe médica destacou que a situação de Mandela é crítica (Foto: Divulgação)

Autoridades africanas informaram que os problemas pulmonares de Mandela estão provavelmente relacionados com sequelas de uma tuberculose contraída durante a detenção do líder africano na prisão de Robben Island, ao largo da cidade do Cabo, onde passou 18 dos 27 anos de prisão sob o regime do apartheid, movimento de segregação racial.

Mandela é reconhecido mundialmente por liderar, com o último presidente imposto pela minoria branca, Frederik de Klerk, uma transição para a democracia baseada na reconciliação nacional. O líder africano recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e sua última aparição pública foi na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de Futebol de 2010, disputada na África do Sul.

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