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Cotidiano

Na Baixada, só São Vicente tem IPTU Verde

Iniciativa beneficia os munícipes que na hora de construir ou reformar, adotaram soluções sustentáveis

Vanessa Pimentel

Publicado em 18/02/2019 às 11:40

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Utilização de tijolo ecológico, telhado verde e reúso de água dão direito ao desconto de 0,3% / Nair Bueno/Diário do Litoral

Das nove cidades da Baixada Santista, apenas São Vicente oferece aos munícipes a opção do IPTU Verde (Imposto Predial e Territorial Urbano), que tem como objetivo incentivar a consciência ambiental. Desde que virou lei no município, em 2010, a iniciativa beneficia os munícipes que na hora de construir ou reformar, adotaram soluções sustentáveis como: a utilização de tijolo ecológico; telhado verde; local específico para separação do lixo; plantio de árvores na calçada de casa; utilização de fontes de energia renováveis; reuso da água, entre outros.

Para a concessão do benefício tributário, é preciso protocolizar o pedido na Secretaria Municipal do Meio Ambiente até 30 de julho de cada ano, com os documentos que comprovem as medidas adotadas, além de estar quite com as contas de água e esgoto. O desconto pode chegar a 0,3%. Após o pedido ser feito, serão realizadas fiscalizações para comprovar se as medidas estão sendo aplicadas.

Em Santos, o desconto de 10% no IPTU é concedido apenas aos imóveis que possuem ‘cobertura verde’. Já em Mongaguá o incentivo fiscal envolvendo aspectos ambientais é apenas para empresas que queiram se instalar na cidade. Itanhaém, Guarujá, Cubatão, Peruíbe, Praia Grande e Bertioga não contam com a iniciativa. 

A Alemanha é um dos países onde a prática do IPTU Verde já é comum. No Brasil, se o governo estimular essa iniciativa, a tendência é que cada vez mais os cidadãos sejam contagiados a adotar medidas que vão ao encontro da saúde do planeta.

Energia Solar

De olho nas vantagens competitivas que os investimentos em projetos sustentáveis oferecem, os empresários paulistas estão cada vez mais apostando na energia solar para reduzir custos com energia elétrica. É o que mostra o levantamento realizado pela Desenvolve SP, a agência de desenvolvimento do Governo de São Paulo. Segundo a instituição, só em 2018 foram desembolsados R$ 3,4 milhões em financiamentos para a aquisição e instalação de placas fotovoltaicas, valor 634% superior aos R$ 464 mil registrados no ano anterior. A busca por maior eficiência energética tem sido a principal justificativa para pleitear os recursos. O interior paulista lidera. Juntas, empresas do comércio, indústria e serviço de nove cidades foram responsáveis por demandar 95% dos empréstimos para placas fotovoltaicas em 2018.

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