Cotidiano

Música, religiosidade e movimento intenso marcam Dia de Finados nos Cemitérios da Cidade

Em meio a vielas e alamedas e entre os jazigos, que abrigavam flores e velas, o público pôde amenizar a saudade de seus entes queridos.

Publicado em 04/11/2013 às 12:16

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A reverência à memória dos familiares e antepassados, no Dia de Finados, teve um acompanhamento especial que surpreendeu aos milhares de visitantes que movimentaram os três cemitérios da Cidade. A Prefeitura inovou com apresentações de grupos musicais que desfilaram um repertório instrumental, executando melodias populares e clássicas. Preces e missas completaram o ritual religioso.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em meio a vielas e alamedas e entre os jazigos, que abrigavam flores e velas, o público pôde amenizar a saudade de seus entes queridos escutando músicas. O tempo bom, com temperatura elevada, também contribuiu para o intenso movimento. Estima-se que cerca de 30 mil pessoas tenham visitado os cemitérios. No do Paquetá, por exemplo, que abriga túmulos de personalidades famosas como o ex-governador Mario Covas, o artista Benedito Calixto, os poetas Vicente de Carvalho e Martins Fontes e a ex-nadadora Renata Câmara Agondi, entre outros, a exibição do conjunto Sena Sopra Metais encantou o público com músicas religiosas e temas de filmes. “Teve gente que se emocionou”, disse o agente administrativo do local, França Ismar da Silva, estimando que cerca de 10 mil pessoas visitaram as campas.

Continua depois da publicidade

No Saboó (Cemitério da Filosofia), que reúne os jazigos de Maria Mercedes Fea (morta em 1928) e da menina Jandaia (morreu bebê em 1939), famosos por serem milagrosas, os visitantes tiveram pausas entre as orações para assistir a dupla Claudio (trumpete) e Jaime (teclado) que entoou diversas canções românticas. “É algo diferente e inusitado que distrai e tira um pouco o clima de tristeza e nostalgia tão comuns em cemitérios. Achei interessante a idéia e espero que continue”, ressaltou a dona de casa Maria Helena Jorge, que foi visitar a campa de parentes. “Nos traz paz de espírito e nos conforta”, completou Vera Lucia Valente que também visitou o jazigo de seus familiares.

Continua depois da publicidade

Também não foi diferente, no Cemitério da Areia Branca (Zona Noroeste), a fé professada por milhares de pessoas junto às campas e túmulos, dividiram, por alguns momentos, a atenção, com o Quarteto Allegras que tocou peças suaves.

Missas, comércio e trânsito
Missas, em diversos horários, foram celebradas nos três cemitérios. Aproveitando o grande movimento, a Secretaria de Saúde montou estandes nos locais. Agentes de saúde distribuíram folhetos explicativos e deram orientações para a prevenção sobre a dengue. Fiscais da Sefin (Secretaria de Finanças) também foram distribuídos próximos aos cemitérios para coibir irregularidades na venda de alimentos e flores. Eles contaram com o apoio de uma viatura que circulou pelos locais, além da ajuda da Guarda Municipal. “Não registramos abusos. O pessoal respeitou numa boa as recomendações”, ressaltou o fiscal Carlos Nascimento.

Um esquema especial de trânsito também foi montado para facilitar o acesso aos cemitérios. A CET estendeu o itinerário de algumas linhas de ônibus e ainda reforçou o número de coletivos. No Saboó, por exemplo, a companhia reservou mais de 50 vagas de estacionamento na Avenida Bandeirantes. Nos demais cemitérios, os estacionamentos foram liberados nas vias de entorno, com exceção onde havia reserva de vagas para a colocação de barracas de flores.

Continua depois da publicidade

Fotos: Marcelo Martins

 

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software