Cotidiano
Ao todo, as mulheres computaram 95.359 multas, enquanto os homens tiveram ocorrências 199.755 registradas oficialmente
O público feminino é o que menos comete infrações no trânsito / Divulgação/PMS
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O público feminino é o que menos comete infrações no trânsito e o que menos recebe multas dentre todos os condutores nas nove cidades da Baixada Santista. De acordo com o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP), as mulheres registraram uma diferença de 109,4% a menos de casos em relação aos homens em 2023. Inclusive, se você tomou uma multa, é possível recorrer.
Ao todo, as mulheres computaram 95.359 multas, enquanto os homens tiveram ocorrências 199.755 registradas oficialmente. Desse modo, no último ano a somatória alcançou a marca de 295.114 multas.
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Ainda de acordo com o Detran, as principais multas aplicadas para as mulheres na Baixada Santista são em relação a dirigir em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, que contou com 28.782 autuações, e transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50%, que registrou 3.799 casos.
O órgão deixa claro que a estatística só leva em consideração multas que já estão aplicadas aos condutores, findado o período de contestação, e que são lavradas por todos os órgãos autuadores do Estado (Detran, Companhia de Engenharia e Tráfego-CET e Departamento de Estradas de Rodagem-DER).
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ESTADO
Em comparação a todo o estado de São Paulo, as mulheres também tiveram menos problemas em relação ao trânsito nas cidades.
O Detran aplicou 8 milhões de multas em todos os 645 municípios paulistas. Dessas, apenas 31% foram direcionadas às mulheres, algo em torno de 2 milhões e 400 mil casos.
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Entre as principais infrações cometidas estão: transitar em velocidade superior à máxima permitida em 20% (1,8 milhão cometidas por homens e 838 mil cometidas por mulheres); deixar de efetuar registro do veículo em 30 dia ao transferir a propriedade (411,8 mil homens e 159,2 mulheres); transitar em local/horário não permitido pela regulamentação - rodízio (404,8 mil homens e 242 mil mulheres); avançar o sinal vermelho do semáforo (308,5 mil homens e 153 mil mulheres); estacionar em desacordo com a regulamentação (215 mil homens e 147,5 mil mulheres); conduzir o veículo registrado que não esteja devidamente licenciado (195,6 mil homens e 80,5 mulheres).