Cotidiano

Movimentos sociais protestam em cerimônia de posse da presidenta da Caixa

Cerca de 30 militantes dentro do auditório estenderam papéis e gritaram palavras de ordem pedindo a manutenção do caráter estatal do banco

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/02/2015 às 18:52

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A cerimônia de posse, hoje (23), da presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, foi marcada por um pequeno protesto de movimentos sociais ligados à moradia urbana. Cerca de 30 militantes dentro do auditório estenderam papéis e gritaram palavras de ordem pedindo a manutenção do caráter estatal do banco.

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Os manifestantes  também pedem agilidade na reforma urbana. A Caixa é o banco que concentra 70% do crédito imobiliário do país. A instituição administra o Minha Casa, Minha Vida, programa federal de moradia à população de baixa renda, e os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que também fornece crédito habitacional.

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“Não à privatização. Da Caixa Econômica, eu não abro mão”, gritavam os militantes. Marcada para as 17h, a cerimônia de posse de Miriam Belchior começou com atraso de uma hora. Convidados para estarem no auditório, os militantes aplaudiram bastante o ex-presidente Jorge Hereda, que deixa o banco, e Miram Belchior.

A cerimônia tem a presença dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Os ministros das Cidades, Gilberto Kassab, da Previdência Social, Carlos Gabas, e da Integração Nacional, Gilberto Occhi, também estão na solenidade.

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A solenidade foi marcada por um pequeno tumulto na entrada. Por volta das 16h30, o cerimonial impediu a entrada de pessoas, inclusive de jornalistas, no Centro Cultural da Caixa, local da posse, alegando que o auditório estava lotado. Posteriormente, a entrada foi liberada, mas o público excedente não pôde ficar no auditório, permanecendo no hall de entrada do prédio.

Do lado de fora também houve protesto. Com um trio elétrico, membros do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal apresentavam reivindicações dos trabalhadores do banco. Eles pediam esclarecimentos quanto ao plano de reestruturação da Caixa.

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