Cotidiano
Segundo dados do Infoseg, plataforma do Detran, a maioria das mortes no trânsito registradas em São Paulo são de motociclistas
Os motociclistas apontam como causas, o maior número de entregadores após a pandemia e o uso de celular por motoristas de carros / Marcello Casal Jr, Agência Brasil
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O Movimento Maio Amarelo nasceu como uma forma de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O objetivo da campanha é conscientizar condutores e pedestres sobre a importância de respeitar as leis de trânsito para evitar que acidentes aconteçam e, assim, reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito
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Segundo dados do Infoseg, plataforma do Detran, a maioria das mortes no trânsito registradas em São Paulo, são de motociclistas.
No 1° trimestre de 2024, a cidade de São Paulo registrou recorde histórico de mortes de motociclistas. Foram 108 óbitos nos primeiros três meses.
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De janeiro a março de 2025, foram registrados 625 óbitos de motociclistas. Esse número representa uma variação de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e supera o recorde histórico.
Só no mês de março deste ano, foram 239 óbitos registrados, com uma variação de 11,2% em relação a março do ano passado. A média diária de mortes de motociclistas no estado de São Paulo é de cerca de 7.
Dos casos de óbito registrados, 82% eram homens e 18% eram mulheres.
Na população masculina, 33% dos casos de morte eram motociclistas. Já no caso das mulheres, 4% eram motocicletas.
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No total, foram 18,187 acidentes com motocicletas.
Desse total, 9,091 foram de colisão, 4,292 foram de choque, 3,340 foram outros, 1,062 foram atropelamento e 402 não estão disponíveis.
Os motociclistas apontam como causas, o maior número de entregadores após a pandemia e o uso de celular por motoristas de carros. Segundo o Portal do Trânsito, a frota de motos aumentou 35% nos últimos dez anos.
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Além disso, o desrespeito às leis de trânsito e o excesso de velocidade também estão relacionados ao aumento das mortes.
Sorocaba ficou em primeiro lugar no ranking, com 137 óbitos em 12 meses. A cidade teve uma taxa de 18,68% por 100 mil habitantes.
Em seguida vem Piracicaba com uma taxa de 17,56% , seguido por Jundiaí com 17,41% e Ribeirão Preto com 16,60%.
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A primeira cidade do litoral de São Paulo aparece em 5° lugar. São Vicente tem taxa de 15,52% para cada 100 mil habitantes.
Praia Grande vem logo em seguida, com 13,48%. Já a cidade de Santos ficou em 15° lugar, com taxa de 11,25%