Cotidiano
Na segunda-feira (27), a comerciante Márcia Rivera Torres caminhava com o marido e os cachorros quando encontrou diversas pontas de ferro cravadas na areia
A administração explicou que as estruturas seriam usadas na construção de uma rampa para embarcações, projeto que acabou cancelado devido à erosão da praia / Arquivo Pessoal
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Um passeio tranquilo pela praia se tornou motivo de preocupação para uma moradora de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Na segunda-feira (27), a comerciante Márcia Rivera Torres, de 53 anos, caminhava com o marido e os cachorros pelo trecho da faixa de areia no bairro Oceanópolis quando encontrou diversas pontas de ferro cravadas na areia.
O marido de Márcia registrou o momento em vídeo. Segundo ela, a descoberta aconteceu enquanto se aproximava do mar para molhar os pés.
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'Eu nunca levo celular por medo, mas ele esqueceu de tirar do bolso. Aproveitei e pedi para meu marido filmar. Ele viu primeiro os ferros na areia, porque eu fui até a água e ele ficou segurando os cachorros', contou.
A moradora disse ter ficado assustada com o risco que as estruturas representavam para banhistas e animais.
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'A iluminação é quase zero e alguém pode se machucar. Uma criança jogando bola pode enfiar o pé, ou coisa pior. Meus cachorros poderiam ter se machucado', afirmou.
Ela também comentou sobre problemas de infraestrutura na área:
'Do lado, tem uma rampa de acesso que na verdade não tem acesso, porque está totalmente destruída. É preciso andar 100 metros para subir em outra para não quebrar o pé.'
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Em nota, a Prefeitura de Mongaguá informou que, após o caso ser identificado, o secretário de Obras Públicas, Carlos Cafema, foi até o local para vistoriar a situação.
Segundo o município, as vigas de metal foram removidas na quarta-feira (29) com o auxílio de uma retroescavadeira.
A administração explicou que as estruturas seriam usadas na construção de uma rampa para embarcações, projeto que acabou cancelado devido à erosão da praia, falta de recursos federais e mudança no ponto de acesso dos pescadores.
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O governo municipal destacou que há outra rampa de acesso a cerca de 30 metros do local.
O caso reacende o debate sobre manutenção e segurança em pontos turísticos e áreas de lazer da Baixada Santista, especialmente em trechos com menor movimentação e iluminação reduzida.
Moradores esperam que outros pontos da orla sejam avaliados para evitar acidentes.
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