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No Brasil, três milhões de brasileiros entram na adolescência a cada ano. A caderneta teve como padrinhos o atleta paraolímpico, Alan Fonteles, de 16 anos, e a patinadora brasiliense, Gabriela Almeida, de 12 anos. Atualmente, 30 milhões de jovens entre 10 e 19 anos estão nessa fase da vida.
Esta estratégia, segundo o ministério, possibilitará que adolescentes tenham informações de como cuidar da sua saúde e se manter saudável. Com ela, adolescentes terão dicas de quais vacinas ainda precisam tomar, além de entender as transformações que estão ocorrendo na sua vida nesse período.
Em 2007, o projeto-piloto da caderneta foi implantado em oito municípios: Tabatinga (AM), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Petrópolis (RJ) e Rio Branco (AC). A experiência ajudou o profissional de saúde a entender e auxiliar adolescentes no serviço de saúde e fazer as articulações com a educação.
Agora a implantação da caderneta, que está dentro das metas do Mais Saúde, será em etapas e neste primeiro momento serão priorizados os municípios inseridos no Programa Saúde na Escola, incluindo as 27 capitais. Serão impressas 3,5 milhões de cadernetas. As cadernetas, com 36 páginas, estarão disponíveis no portal do Ministério da Saúde ainda neste ano e os gestores que tiverem interesse em imprimi-la, poderão fazê-lo por meio do site www.saude.gov.br.
Para ele e para ela
Outra novidade é que será confeccionado um material voltado para o público feminino e outro para o masculino, com dicas e temas de interesses variados. Na caderneta das meninas, haverá informações como tabela de ciclo menstrual e o corpo feminino, por exemplo, enquanto no material dos meninos haverá itens como ejaculação e funcionamento do pênis.
A idéia da caderneta foi concebida a partir da já conhecida caderneta da criança, distribuída gratuita e anualmente pelo Ministério da Saúde.
Abordagem
Durante a adolescência, surgem muitas dúvidas e esses questionamentos serão abordados na caderneta. “É preciso entender que eles (os adolescentes) são pessoas vivendo um momento muito especial de suas vidas, de muitas descobertas, afirmação de suas identidades, de conhecimento de si próprio.
Eles têm direito de falar o que sentem, seus desejos, seus projetos de vida e também suas inquietações, dúvidas e angústias. Afinal quem não vivenciou sua adolescência?”, enumera a coordenadora da Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem, do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare.
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