06 de Maio de 2024 • 00:40
A agência estatal de notícias da Argélia informou hoje (18) que os militantes islâmicos que isolaram um grupo de reféns em uma refinaria de gás do país estão cercados em uma oficina no local. Segundo a agência APS, 12 argelinos e funcionários estrangeiros teriam morrido desde que as primeiras tentativas de resgate começaram, na quinta-feira (17).
Militantes, armados com lançadores de foguetes e metralhadoras, segundo a APS, afirmam que estão com sete reféns: três belgas, dois americanos, um britânico e um japonês. Cerca de 30 estrangeiros estão desaparecidos.
Os sequestradores divulgaram declaração afirmando que o ataque contra a refinaria foi lançado como uma retaliação pela intervenção francesa no país vizinho, o Mali.
O governo da Argélia afirma que os militantes na refinaria estão obedecendo ordens de um ex-comandante da Al-Qaeda, Mokhtar Belmokhtar, que até 2012 era um dos comandantes importantes do grupo no Magreb islâmico.
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