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Cotidiano

'Meu compromisso é com a Baixada Santista', afirma Cássio Navarro

Confira a entrevista com o pré-candidato a deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

Rafaella Martinez

Publicado em 26/07/2018 às 08:00

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Cássio Navarro diz que quer continuar representando os interesses da Baixada na Alesp / Rodrigo Montaldi/DL

Continuar representando os interesses da Baixada Santista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp): esse é o objetivo de Cássio Navarro, pré-candidato pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) ao pleito deste ano.  Confira a entrevista.

Diário do Litoral - O senhor tentará o terceiro mandato na Alesp neste ano. Quais retornos positivos para população você pode destacar nessas duas passagens pela Casa?

Cássio Navarro - Tive um espaço entre meus dois mandatos na Alesp, tempo em que estive como secretário municipal em Praia Grande. Em minha primeira passagem tive um trabalho bastante voltado para pasta da Saúde, garantindo verbas para a Baixada Santista, a região com o menor número de leitos do Estado de São Paulo. Muitas coisas melhoraram, mas ainda é um desafio presente. Tivemos a possibilidade de ajudar a Santa Casa de Santos na compra de equipamentos em um convênio com o Estado e também em novos equipamentos. Além disso demos apoio para os Estivadores e para o Hospital Regional de Itanhaém, que atende todo o Litoral Sul. Nos empenhamos também em conseguir a presença dos mutirões de saúde para a região, com o objetivo de diminuir a fila de pessoas que aguardam por exames.

Diário do Litoral - Neste ano um assunto muito abordado foi a segurança nas rodovias. Como melhorar esse cenário?

Cássio Navarro - Como deputado, criei uma Frente Parlamentar de Segurança para analisar as ocorrências no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). O acompanhamento da frente conseguiu benefícios relevantes, como a criação dos viadutos - que tiraram os semáforos, lombadas e passarelas que faziam os veículos pararem e serem abordados – até a instalação de câmeras inteligentes em todo o sistema, com o monitoramento da concessionária, além da iluminação de trechos mais escuros, o que trouxe mais segurança. Garantiu ainda  a construção de muros e gradios, instalados para evitar o acesso de pessoas. Além disso, conseguimos o aumento de efetivo da polícia militar rodoviária e lutamos agora pelo aumento de todo o batalhão na Baixada Santista, favorecendo os municípios.

Diário do Litoral - Em tempos de assaltos à luz do dia na orla da praia os munícipes reclamam constantemente da falta de efetivo policial. Como equilibrar esse problema?

Cássio - Consegui uma emenda ao orçamento do Estado para garantir o aumento de policiais militares aos finais de semana e feriados. Existe uma diferença entre a população residente e a sazonal da Baixada Santista: por conta das praias a população cresce até quatro vezes e nosso efetivo policial é dimensionado para a população fixa. Algumas vezes conseguimos mais policiais para ações pontuais, mas quando o quadro está preenchido na Baixada Santista esses profissionais não conseguem permanecer aqui, uma vez que em outras regiões os quadros estão desfalcados. Hoje lutamos pelo aumento dos quadros, mas isso implica em um planejamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Diário do Litoral - Ainda sobre um problema recorrente da Baixada, há alguma solução para as constantes reclamações sobre as travessias litorâneas?

Cássio - É importante destacar que a travessia de balsas não é um contrato entre Santos e Guarujá e sim do Estado: há travessias de Ilha Comprida até Ilhabela. O que precisamos pensar é que – independentemente da ligação seca sair ou não do papel – o serviço precisa e deve ser melhorado. Eu defendo a privatização: um estudo apresentado ao ex-governador Geraldo Alckmin mostrou que onde já existe privatização na travessia em outros cidades e inclusive em outros países o custo foi reduzido e a qualidade aumentou. Acredito que o Estado não precisa fazer e sim cobrar que esse serviço seja executado. De todos os serviços de transporte do Estado esse é o único que só gera prejuízo ao invés de ser fonte de arrecadação, o que pode ser alterado.

Diário do Litoral – Recentemente o senhor fez um discurso na Alesp pedindo respeito entre os colegas e criticando os interesses políticos que se sobrepõem aos projetos. Como enxerga o atual cenário nacional?

Cássio – Em primeiro lugar eu também sou eleitor: gosto de entender as propostas dos candidatos para além de bandeiras partidárias. E acho que é isso que acontece nesse momento: pouco planejamento e muito falatório, dessa forma não se constrói nada. Esse é meu apelo: que as pessoas prestem atenção às propostas e analisem se o seu candidato zelou pela região nos últimos quatro anos. Sou um defensor dos distritos e meu compromisso é com a Baixada Santista. Destinei emendas para outros municípios, claro, mas com o foco maior aqui, principalmente na área da Saúde, Infraestrutura e no Terceiro Setor, que consegue acessar regiões que o Poder Público tem dificuldade na maior parte das vezes. Nas últimas eleições metade dos votos da Baixada Santista foram para candidatos de outras regiões, o que não é um problema, desde que o político invista na região, algo que não vi acontecer.

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